Fiocruz Acolhe 2025 dá boas-vindas aos novos estudantes

Por
Fabiano Gama
Publicado em
Compartilhar:
X

Evento promoveu a integração dos estudantes de pós-graduação da Fiocruz. Foto: Peter Ilicciev (CCS)

Realizado no dia 29 de abril, a edição 2025 do Fiocruz Acolhe recebeu 43 estudantes (36 presencialmente e 7 remotamente) estrangeiros e de diversos estados do Brasil que vieram para estudar nas unidades da instituição, seja no Rio de Janeiro ou nas unidades regionais. O evento acolhedor deu as boas-vindas a estes estudantes, promovendo a integração entre todos os ingressantes nos programas de pós-graduação da Fundação, proporcionando um ambiente acolhedor e facilitando a adaptação dos recém-chegados. Além disso, colabora com adaptações culturais e oferece as orientações necessárias para que saibam a qual instância ou profissional podem recorrer em qualquer eventualidade, disponibilizando orientações essenciais e informações necessárias e relevantes sobre os recursos disponíveis e auxiliando-os a iniciar sua jornada acadêmica da melhor forma possível. Para favorecer a participação de alunos por todo o Brasil que não puderam comparecer presencialmente, o encontro também foi transmitido remotamente via plataforma Zoom.

A mesa de abertura foi formada pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Marly Cruz, a coordenadora-geral do Stricto Sensu, Isabella Delgado, a assessora da VPEIC, Cristina Guilam, a coordenadora do CAD, Etinete Nascimento, a assessora do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), o representante da Associação de Pós-Graduandos (APG), Ian Maria, e, participando remotamente, a coordenadora-geral de Educação, Eduarda Cesse.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Marly Cruz, iniciou seu discurso relembrando a sua trajetória profissional, ressaltou o espírito e a importância de criar e estabelecer redes, afirmando que a comunicação entre as partes envolvidas é fundamental para isso acontecer e reafirmou a necessidade das políticas de inclusão na Fiocruz. “Assim como vocês estão chegando, eu também estou chegando na Vice-Direção. Queria falar da grande satisfação e da grande alegria de estar aqui hoje, dizer o quão significativo é esse espírito de acolhimento, é importante trazer isso como um marco. É importante dizer o quanto a instituição cresceu no sentido de trazer pautas importantes, mas, sobretudo, de trazer políticas que tratam da inclusão. É importante considerar que não tem como criarmos boas políticas sem que façamos elas acontecerem, e elas só vão acontecer se os estudantes se envolverem de fato”, pontuou Marly Cruz. A vice ressaltou também a troca de informação entre a Fundação e os estudantes. “O espaço da APG é um espaço fundamental para vocês trocarem, sanarem dúvidas, levarem sugestões. Nós, enquanto Vice-Presidência, estamos sempre pensando em vocês no sentido de promover as melhores condições para que vocês possam realizar essa formação”, concluiu.

A atividade é promovida pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), por meio do Centro de Apoio ao Discente (CAD), e conta com parceria do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz).

Centro de Apoio ao Discente (CAD)

O Centro de Apoio ao Discente (CAD) é uma instância de diálogo e acolhimento da Fiocruz com todos os seus estudantes, vinculado à Vice-Presidência de Educação Informação e Comunicação (VPEIC), responsável por propor e realizar ações que favoreçam o bem-estar e a integração entre estudantes e apoio em situações que possam interferir no desempenho acadêmico e profissional dos alunos. Destacam-se ações como orientação de alunos e docentes para a resolução de problemas, escuta qualificada e encaminhamento para suporte psicológico e/ou social, participação no Grupo de Acolhimento a estudantes estrangeiros e brasileiros de fora do Rio de Janeiro, realização de pesquisas sobre expectativas e satisfação dos alunos em relação às necessidades acadêmicas, comunicação ativa com estudantes por meio de debates, rodas de conversa, redes sociais e outras estratégias, entre outras muitas ações.

Foto: Peter Ilicciev (CCS)

A coordenadora do Centro de Apoio ao Discente, Etinete Nascimento, explicou o que é o CAD. “O CAD tem um trabalho intenso de contato com os estudantes, a gente faz um acolhimento sistemático e contínuo. Vocês podem recorrer ao CAD em todo momento que for necessário para manifestar coisas que podem estar apontando para situações difíceis. É uma alegria estudar o que a gente ama, e eu acredito que vocês estejam também fazendo algo que vocês amam, mas às vezes aparecem coisas que também nos prejudicam e que interferem nosso bem-estar”.

Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris)

O Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), órgão de assessoria direta da Presidência da Fiocruz, foi criado em 2009 para coordenar e apoiar as atividades internacionais da Fundação. Nas demandas e respostas pelo crescente intercâmbio internacional, o Cris tem a proposta de constituir uma instância de excelência para a afirmação e o desenvolvimento da Fiocruz como instituição pública estratégica no cenário global da saúde.

A assessora do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), explicou o funcionamento do Cris, que apoia os estudantes na questão de resolução de documentação, acolhimento, Registro Nacional de Migração (RNM), além de alimentação, saúde, alojamento, transportes, lazer. “Aqui vocês só enriquecem, eu adoro conversar sobre as culturas. Sintam-se acolhidos, podem falar o que precisam”.

Com muita emoção, novos estudantes contam suas histórias de vida

Para finalizar o evento, representantes do corpo discente da Fiocruz compuseram uma roda de conversa sobre suas trajetórias estudantis, compartilhando as sensações e vivências, tanto dentro da Fundação quanto na cidade, assim como suas adaptações a uma nova cultura. Eles destacaram dicas de como aproveitar o Rio de Janeiro e tornar o ambiente da pós-graduação mais proveitosa para seus aprendizados.

Em seguida, a Dinâmica de Integração dos Estudantes serviu como um momento para os novos estudantes contarem suas histórias de vida. Através de objetos presentes no encontro, eles escolhiam algo, explicando o porquê da escolha e como o objeto remete às suas origens. A dinâmica trouxe muitas emoções através das histórias de lutas e superações contadas pelos alunos.