Em comemoração ao Abril Indígena, a Fiocruz vai promover a exposição Ser na Mata: Olhares sobre os Povos nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A abertura ocorrerá nesta terça-feira (29/4), a às 9h30, e contará também com a exibição do vídeo Nhemonguetá, de produção do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTTS), uma parceria entre a Fiocruz e o Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT). Para abertura, foram convidados cerca de 120 indígenas representantes das aldeias do RJ e SP que estarão presentes.
A Fiocruz, na busca de promover saúde para a população brasileira e mitigar os efeitos das desigualdades sociais, firmou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) em parceria com o Movimento Baía Viva, em 2024, para juntar esforços em parceria com as aldeias indígenas do estado do Rio de Janeiro. O objetivo é que o conhecimento tradicional aliado à ciência traga avanços para a promoção de Territórios Sustentáveis e Saudáveis (TSS) nas aldeias.
A exposição é uma parceria da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz com o Movimento Baía Viva e traz algumas das imagens mais significativas de encontros que ocorreram entre abril e novembro, com lideranças indígenas para o levantamento de suas demandas. São imagens feitas nas aldeias de Mata Verde Bonita (Tekoá Kaaguy Porã) e Céu Azul (Tekoá Ara Hovy), em Maricá, aldeia Sapukai, em Angra dos Reis, Pataxó Hã, Araponga e Arandumiri, em Paraty e aldeias do Território Indígena de Boa Vista, em Ubatuba (SP) pelos olhares dos fotógrafos Gutemberg Brito, Cláudio Fagundes de Oliveira e Eduardo Napoli.
A finalidade da exposição é disseminar a importância, a beleza e o conhecimento desses povos. Os esforços também são para sensibilizar o maior número de pessoas para as causas indígenas. A exposição tem a chancela da Sala Verde Diálogos em Biodiversidade, Saúde e Ambiente da Fiocruz Mata Atlântica.
O documentário Nhemonguetá, que será reproduzido no dia da abertura, é um convite para escutar o que a juventude indígena tem a dizer sobre seus territórios, suas lutas, sua saúde, sua espiritualidade e seus sonhos. A exposição Ser na Mata: Olhares sobre os Povos Indígenas nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo ficará no anfiteatro do Centro de Recepção do Museu da Vida até 16 de maio e é uma oportunidade de apreciar um material produzido em campo de ações desenvolvidas pela Fiocruz de promoção da saúde.