Em comemoração aos 30 anos de reconhecimento do Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz reuniu as mulheres negras da instituição lotadas em unidades do Rio de Janeiro para participar de fotos e vídeo comemorativos. Os registros foram realizados em frente ao Castelo, na segunda-feira (25/7), na data de celebração do dia. As regionais da Fiocruz também participaram da ação se reunindo para tirar fotos em suas unidades.
Sobre a data
No ano de 1992, realizou-se o 1º encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas, em Santo Domingo, capital da República Dominicana. O evento tinha o objetivo de propor a união entre essas mulheres e denunciar o racismo e o machismo enfrentados por mulheres negras, não somente nas Américas, mas também ao redor do mundo. Como resultado da reunião, no mesmo ano, a ONU reconheceu o 25 de julho como Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
No Brasil, a celebração se fundamenta legalmente desde 2014, com a promulgação da Lei 12.987/2014. Nesta data também é celebrado o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. A efeméride compartilha dos mesmos princípios do Dia Internacional e tem o propósito de dar visibilidade ao papel da mulher negra na história brasileira, através da figura de Tereza de Benguela, líder do Quilombo Quariterê, localizado na fronteira do Mato Grosso com a Bolívia. Por 20 anos, ela liderou a resistência contra a política escravista vigente e coordenou as atividades econômicas e políticas do Quilombo.
*Imagem: Félix Edouard Vallotton / Domínio público