No começo, era apenas um núcleo para a produção de sulfato terroso. Quase quatro décadas depois, o espaço da Fiocruz que nasceu para produzir alguns medicamentos é braço estratégico dos programas de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde. Já produziu quase 20 bilhões de unidades farmacêuticas; estabeleceu parcerias com os setores público e privado, fez acordos de transferência de tecnologia com países da África, Ásia e da Europa, e desenvolveu tecnologias pioneiras. Farmanguinhos, o Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz, completou 39 anos na quinta-feira (23/4). Para comemorar, um retrospecto on-line mostra as atividades realizadas pela unidade e as principais conquistas ao longo deste período.
A linha cronológica, dividida em duas partes, narra como o núcleo que o sanitarista Sergio Arouca chamava, carinhosamente, de "padaria do "sulfato terroso" mudou de perfil ao longo do tempo. Descreve como começou a transferir know-how para empresas brasileiras, incentivando a produção nacional de medicamentos; como enfrentou a crise da indústria farmacêutica, nos anos 1980; como sua capacidade de produção pôde ser multiplicada na década de 1990; como gerou economia de milhões de reais aos cofres públicos. Com isso, resgata o papel do instituto como um dos principais atores na condução de políticas públicas para a indústria farmoquímica nacional.
Veja a linha cronológica no site de Farmanguinhos.