Mais segurança para o tratamento da leishmaniose cutânea na América Latina
O farmacêutico Luiz Filipe de Oliveira está desenvolvendo, como projeto de mestrado no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz), um trabalho que visa analisar os estudos publicados sobre a incidência de reações adversas ao tratamento recomendado para a leishmaniose cutânea no país. O trabalho foi recentemente contemplado no Programa Bolsa Nota 10 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) - uma iniciativa de premiação dos melhores alunos dos programas de pós-graduação do Estado do Rio que têm conceitos 5, 6 ou 7 na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
"No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda para o tratamento da doença o uso do medicamento antimoniato de N-metilglucamina, que, assim como outros medicamentos, pode causar eventos adversos devido à sua toxicidade. Para estudar a segurança desta medicação, ou seja, avaliar a tolerância à droga quanto à sua freqüência e intensidade (dosagem), elaboramos uma revisão sistemática a partir de dez bases de dados de revistas científicas", conta Luiz Filipe. As estratégias de busca contaram com a colaboração da bibliotecária Maria de Fátima Martins, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Foram selecionados 164 artigos publicados e eles estão sendo analisados para extrair informações sobre a segurança do tratamento em toda a America Latina.
Leia mais na Agência Fiocruz de Notícias.