
A Fiocruz já iniciou as últimas etapas de produção da vacina de Oxford em sua fábrica a partir do primeiro lote de insumos importados, fruto de um acordo com a AstraZeneca. Além disso, a Fundação negociou com o Instituto Serum, da Índia, a importação de 12 milhões de doses prontas para antecipar o calendário de vacinação para os brasileiros. Até o momento, já foram entregues ao Ministério da Saúde 4 milhões de doses. A previsão é de que até junho sejam entregues ao todo 100,4 milhões de doses produzidas com IFA importado. No segundo semestre, a Fiocruz espera entregar mais 110 milhões de doses, já com a produção 100% nacional.

A Rede Genômica Fiocruz está participando de um projeto do Ministério da Saúde que vai sequenciar amostras do novo coronavírus em todo o território nacional. A Rede reúne pesquisadores de diversos institutos da Fundação para estudar genética e genoma de vírus, bactérias, fungos, parasitos e do ser humano, além de receber apoio da Rede de Plataformas Tecnológicas, com acesso a sequenciadores e bioinformática.





A Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), assinou com o Governo do Estado do Rio de Janeiro a escritura definitiva do terreno onde está sendo construído o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (Cibs), no Distrito Industrial de Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade. O empreendimento será o maior centro de produção de produtos biológicos da América Latina e um dos mais modernos do mundo. Desta forma, a Fiocruz poderá aumentar em até quatro vezes a capacidade de produção de vacinas e biofármacos para atender prioritariamente às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS). A capacidade de produção está estimada em 120 milhões de frascos de vacinas e biofármacos/ano e poderá ser ampliada dependendo do regime de operação a ser adotado.

A Fiocruz tornou-se a primeira instituição a receber o prêmio Distinção René Favaloro à Trajetória 2020, que habitualmente é dedicado a personalidades que trabalham pelo desenvolvimento e bem-estar social, a dignidade humana e o compromisso com o conhecimento científico, a cultura, a educação e a saúde pública nos seus espaços de atuação. Em cerimônia realizada no campus da Fundação, o prêmio foi entregue à presidente da Fiocruz pelo embaixador da República Argentina no Brasil, Daniel Scioli, como reconhecimento “ao permanente e inestimável trabalho científico em prol da saúde pública ao longo de toda a sua história”.

No médio Rio Tapajós, nos municípios de Itaituba e Trairão, no Pará, o povo indígena munduruku está sofrendo com o impacto do mercúrio usado largamente em atividade de garimpo. Um estudo realizado pela Fiocruz em parceria com o WWF-Brasil indica que todos os participantes da pesquisa estão afetados por este contaminante. De cada 10 participantes, 6 apresentaram níveis de mercúrio acima de limites seguros: cerca de 57,9% dos participantes apresentaram níveis de mercúrio acima do limite máximo de segurança estabelecido.



