Em celebração aos dez anos da Lei de Cotas (12.711 de 2012), o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz realizará em 17 de novembro (quinta-feira), das 9h30 às 12h, o evento online 10 anos da lei de cotas raciais na educação: experiências e perspectivas, para debater a importância da implementação das ações afirmativas raciais na educação e os avanços e desafios para a sua consolidação. A atividade será transmitida pelo canal da Coordenação Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe/Fiocruz) no Youtube e contará com tradução para a Língua brasileira de sinais (Libras), como política institucional para ampliar a acessibilidade e o direito à comunicação.
O Comitê Pró-Equidade convida para esse momento de diálogo e reflexão representantes do movimento negro, assim como de grupos de pesquisa sobre as políticas de ações afirmativas na educação, aproveitando também a celebração do Dia Nacional da Consciência Negra no mês de novembro.
O debate terá a participação de: Anna Carolina Venturini, coordenadora do Observatório de Ações Afirmativas na Pós-graduação (Obaap) e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Social (Afro-CEBRAP) e do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT); Frei Davi, diretor executivo da Educafro Brasil e que, há mais de 40 anos, vem se dedicando a trabalhos populares, sobretudo na área da educação para pessoas negras, quilombolas e refugiadas; Joziléia Kaingang, pesquisadora indígena do Povo Kaingang, integrante do Grupo Temático Saúde Indígena da Abrasco e co-fundadora da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) e da Articulação Brasileira de Indígenas Antropóloges (Abia); e Roseli Rocha, assistente social do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e integrante da Coordenação Colegiada do Comitê Pró-Equidade da Fiocruz. A mediação será realizada por Elaine Nascimento, assistente social e coordenadora adjunta da Fiocruz Piauí e também do Comitê Pró-Equidade da instituição.
“As cotas têm contribuído para a redução das desigualdades étnico-raciais na educação e para a valorização da diversidade na perspectiva da equidade nas unidades de ensino. Numa sociedade discriminatória e excludente, espaços de debate e reflexões são necessários no processo de construção de ferramentas para o enfrentamento das violações e violências decorrentes do racismo”, ressalta Roseli Rocha.
Acompanhe a transmissão da atividade no canal da Cogepe/Fiocruz.