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Sim. O repelente é muito importante e eficaz para prevenção de doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, zika e febre amarela. A maioria das marcas pode ser usada por grávidas.
É recomendado usar o repelente nas partes do corpo mais expostas, como mãos, braços, pernas, pescoço e rosto.
Quando muitas pessoas estão ficando doentes ao mesmo tempo, a atenção deve ser ainda maior. Nesses períodos, é recomendado evitar exposição nos horários em que o mosquito é mais ativo (amanhecer e anoitecer). Além disso, use roupas de manga comprida e calças compridas como proteção extra.
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Estudo da Fundação Oswaldo Cruz, realizado em 2016, constatou a presença do vírus zika ativo (com potencial de provocar a infecção) em amostras de saliva e de urina. Mas os pesquisadores envolvidos alertam que perguntas científicas permanecem em aberto, como o período de sobrevivência viral na saliva e na urina e a relevância dessas potenciais vias alternativas de transmissão viral. Mais em http://goo.gl/GahCDw
Fonte: Revista Radis nº162 - Ensp/Fiocruz (março/2016)
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Atualizada em 14/12/23: A presença do vírus zika em mosquitos Culex quinquefasciatus (a popular muriçoca ou pernilongo doméstico) foi detectada numa pesquisa divulgada pela Fiocruz em julho de 2016. Os mosquitos foram coletados na cidade do Recife.
Esse achado confirma a espécie como potencial vetor do vírus causador da zika, hipótese que não havia sido comprovada até o momento segundo a literatura científica. O estudo tem grande relevância, uma vez que as medidas de controle de vetores são diferentes. Apesar disso, pesquisas adicionais ainda serão necessárias para avaliar a…
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Atualizada em 14/12/2023. Sim. A notificação dos casos suspeitos de zika passou a ser obrigatória para todos os estados do país a partir de 18 de fevereiro de 2016, em medida publicada no Diário Oficial da União por meio da portaria 204, publicada em 17 de fevereiro de 2016.
Assim, todos os casos suspeitos de zika devem ser comunicados às autoridades de saúde, semanalmente, pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados.
Nos casos de gestantes com suspeita de infecção pelo vírus ou de óbito suspeito, a…
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Os ovos podem sobreviver até 450 dias em ambientes secos, após serem postos no ambiente pelas fêmeas do mosquito Aedes aegypti.
Essa resistência permite que os ovos sejam transportados a grandes distâncias em recipientes secos e sobrevivam por um ano inteiro até o próximo verão. Com a chegada do clima quente e chuvoso, os ovos podem dar origem a novos mosquitos.
Atualizada em 28/08/24.
Fonte: Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)
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Pesquisas realizadas em campo indicam que os grandes reservatórios, como caixas d’água, galões e tonéis (muito utilizados para armazenagem de água para uso doméstico em locais dotados de infraestrutura urbana precária), são os criadouros que mais produzem Aedes aegypti e, portanto, os mais perigosos. Isso não significa que a população possa descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, bandejas de ar-condicionado, poço de elevador, entre outros. O Aedes aegypti coloca seus ovos, preferencialmente, nas paredes de criadouros…
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Atualizada em 14/12/2023. Não. A Tríplice Bacteriana (DTP) não está associada à microcefalia.
Vamos guardar as seguintes informações:
- A Tríplice Bacteriana (DTP) é contraindicada para pessoas acima dos sete anos de idade. Ou seja, como a DTP não é aplicada em jovens em idade reprodutiva, essa vacina não está relacionada aos casos de microcefalia registrados no Brasil.
- A Tríplice Bacteriana (DTP) - que protege as crianças de difteria, tétano e coqueluche -, só deve ser aplicada na faixa etária de 15 meses até 7 anos de idade.
- Além…
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Atualizada em 14/12/2023. Não existe nenhuma evidência de que a vacina Tríplice Bacteriana Acelular do Tipo Adulto (dTpa) - que protege contra difteria, tétano e coqueluche -, cause má-formação em bebês após ser administrada em gestantes.
A vacina dTpa foi incluída no Calendário Nacional de Vacinação em novembro de 2014, com a recomendação de que sua aplicação seja feita em mulheres entre a 27ª e a 36ª semana de gestação.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina dTpa gera a proteção da mãe e também passa anticorpos para o filho, ainda na gestação, garantindo ao…
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Cientistas da Fiocruz detectaram, em amostras de saliva e urina de pacientes, a presença do vírus zika em sua forma ativa, isto é, ainda capaz de se multiplicar. Esta foi a primeira vez que se verificou a multiplicação do vírus em culturas de células tratadas com o material extraído das amostras de saliva e urina de pacientes e aumenta as possibilidades de transmissão da doença pelo contato com os fluidos. Esta hipótese, porém, ainda não está comprovada cientificamente. Por isso, até o momento, a única recomendação é de que as gestantes evitem grandes aglomerações, onde uma possível infecção…
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Atualizada em 15/12/2023: Não. As vacinas ofertadas pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI) são seguras e não há nenhuma evidência, na literatura nacional e internacional, de que possam causar microcefalia.
A vacina contra a rubéola e a vacina contra o sarampo (dupla viral e tríplice viral – que inclui também a caxumba) não são aplicadas durante a gestação.
O Ministério da Saúde não recomenda a vacinação de gestantes com qualquer vacina que contenha vírus vivo atenuado, como é o caso das vacinas dupla e tríplice viral.
Como medida adicional de segurança,…
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Atualizada em 15/12/2023. biblioteca temática Aedes Informa, organizada pela Rede de Bibliotecas da Fiocruz, fornece mais de oito mil referências de artigos nacionais e internacionais sobre essas arboviroses e também estudos sobre a relação zika e microcefalia.
O Repositório Institucional da Fiocruz - Arca (www.arca.fiocruz.br) contém artigos científicos sobre zika, dengue, chikungunya, microcefalia, síndrome de Guillain-Barré, Aedes aegypti, dentre outros temas afins. Basta digitar o tema no campo de busca do sistema e baixar os textos na íntegra.
Além disso, a revista Memórias…
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Atualizada em 15/12/2023. Embora já se tenha identificado o vírus no leite materno, não houve, até o momento, nenhum relato de caso em que tenha havido a transmissão do vírus zika para o bebê pelo leite materno.
A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, coordenada pela Fiocruz, afirma que, por conta de todos os benefícios que o leite materno traz ao recém-nascido, incluindo o aumento da imunidade, a amamentação deve ser encorajada e incentivada mesmo em áreas endêmicas para o vírus zika.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias
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Atualizada em 15/12/2023. Não há registro, na literatura médica nacional e internacional, de associação do uso de vacinas com a microcefalia. O aumento de casos de microcefalia no país está associado ao vírus Zika, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Questões relevantes sobre as vacinas:
- Todas as vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imuização (PNI) são seguras.
- O PNI é responsável pelo repasse, aos estados, dos imunobiológicos que integram os calendários de vacinação.
- Uma das ferramentas essenciais para o sucesso dos…
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Atualizada em 15/12/2023. Não existe nenhuma relação entre casos de microcefalia e mosquitos com a bactéria Wolbachia.
Vamos entender as origens da pergunta. A epidemia de microcefalia no Brasil, em 2015, gerou intenso debate sobre a sua causalidade. Não seria de estranhar que houvesse questionamento sobre o método, então recente, de infectar mosquitos Aedes Aegypti com uma bactéria para tentar impedir a transmissão da dengue.
Desde 2014, a Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde, desenvolve o projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil, que propõe o uso de…
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Atualizada em 15/12/2023. Em geral, a síndrome de Guillain-Barré se manifesta de duas a quatro semanas após a infecção pelo vírus zika ou por qualquer outro vírus, mas em certos casos chegou a aparecer em até 12 semanas.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias; Instituto Nacional de Infectologia
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Sim, mas as crianças evoluem melhor que os adultos. A doença tem curso mais benigno e a recuperação é mais rápida.
Fontes: Agência Fiocruz de Notícias; Instituto Nacional de Infectologia
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Atualizada em 15/12/2023. Não. A síndrome de Guillain-Barré não é uma doença transmissível ou contagiosa, mas, sim uma manifestação autoimune.
O que significa 'autoimune', nesse caso?
Acredita-se que algum fator prévio, seja traumático ou infeccioso, produza uma desregulação imunológica que faz com que o organismo monte uma reação cruzada entre partes do agente causador inicial (bactérias, vírus etc.) e o sistema nervoso. O sistema imune passa, então, a atacar os nervos, como se estivesse atacando o agente que iniciou a reação imunológica.
A síndrome de…
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Atualizada em 15/12/2023: O tratamento da síndrome de Guillain-Barré, na fase aguda, baseia-se na infusão de altas doses de gamaglobulina endovenosa ou ocorre por meio da filtração do sangue (método plasmaferese). A fisioterapia é fundamental na fase de recuperação.
Fontes: Agência Fiocruz de Notícias; Instituto Nacional de Infectologia
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Atualizada em 15/12/2023: A síndrome de Guillain-Barré (SGB) pode acometer pessoas de qualquer faixa etária e sua incidência é de um a dois casos para cada 100 mil habitantes por ano. Com início agudo, a doença se caracteriza por uma fraqueza muscular que começa nas pernas e sobe para os braços. Pode ser uma leve incapacidade de movimentação até a completa paralisia de membros, face, musculatura, deglutição, fonação e músculos respiratórios. Entre 10% e 30% dos pacientes terão paralisia respiratória e necessidade de ventilação artificial.
Embora predomine o quadro de fraqueza…
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Atualizada em 15/12/2023: síndrome de Guillain-Barré é uma condição neurológica de natureza autoimune na qual o nosso organismo produz, de forma anormal, anticorpos que atacam o envoltório natural dos nervos periféricos. Isso faz com que o impulso nervoso seja transmitido de forma extremamente lenta por meio desses nervos. Essa lentificação na condução dos impulsos nervosos é a causa dos sintomas apresentados pelos pacientes.
Acredita-se que algum fator prévio, seja traumático ou infeccioso, produza uma desregulação imunológica que faz com que o organismo monte uma reação cruzada…
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Sim. No entanto, somente o médico que está acompanhando a grávida poderá indicar o método de imagem mais adequado. O exame mais utilizado é a ultrassonografia obstétrica.
Fontes: Agência Fiocruz de Notícias; Maria Elisabeth Lopes Moreira, coordenadora de Pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz)
Sim. No entanto, somente o médico que está acompanhando a grávida poderá indicar o método de imagem mais adequado.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias
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Atualizada em 15/12/2023: Não. Uma criança não pode "pegar" microcefalia, pois essa condição não é transmitida de pessoa a pessoa. A microcefalia está associada a uma deficiência no crescimento do cérebro que ocorre devido a uma doença intra-uterina, ou seja, uma infecção que ocorre dentro da barriga da mãe. Outros problemas durante a gestação também podem causar a microcefalia em bebês.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias
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Atualizada em 15/12/2023: É impossível dizer qual acometimento cerebral ela vai ter. Ela pode ter retardo mental, paralisia cerebral, epilepsia, atraso no desenvolvimento global. Existem diversas manifestações clínicas do acometimento cerebral, levando a diferenças em relação ao prognóstico dessas crianças. Algumas crianças podem desenvolver um grau de microcefalia pequeno e que não tem nenhum acometimento cerebral. Isso pode acontecer. Existem diferentes gradações de microcefalia.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias
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A microcefalia é, provavelmente, o mais grave problema decorrente da infecção pelo zika, mas já estão ocorrendo outras complicações em decorrência do vírus nos bebês, como problemas oculares, auditivos, microcalcificações no cérebro e malformações osteo-musculares, que vão provocar repercussões no desenvolvimento neuropsicomotor dessas crianças. Em razão da descoberta de outras complicações provocadas pela infecção pelo vírus zika durante a gestação, muitos especialistas já preferem dizer que não se trata de uma epidemia de microcefalia, mas de uma epidemia de zika congênita, com importantes…
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Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com paralisia cerebral. Algumas crianças com perímetro cefálico abaixo do normal podem recuperar o crescimento cerebral e evoluir sem a paralisia. Entretanto, isto só vai acontecer se não tiver havido perda de tecido cerebral. O tipo e o nível de gravidade da sequela vão variar caso a caso. Tratamentos com estimulação essencial, realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias; Maria Elisabeth Lopes Moreira, pesquisadora do Instituto Fernandes Figueira/…
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A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita (ocorrida durante a gestação), em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico menor que o normal, que habitualmente é superior a 32 cm.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias
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O Ministério da Saúde reforça às gestantes que não usem medicamentos não prescritos pelos profissionais de saúde e que façam um pré-natal qualificado e todos os exames previstos nesta fase, além de relatarem aos profissionais de saúde qualquer alteração que perceberem durante a gestação. Em relação à prevenção contra o vírus zika, também é importante que elas reforcem as medidas de prevenção ao mosquito Aedes aegypti, com o uso de repelentes indicados para o período de gestação, uso de roupas de manga comprida e todas as outras medidas para evitar o contato com mosquitos, além de evitar o…
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Em áreas onde se tem documentado epidemia de zika (como na Polinésia Francesa e no Brasil), houve um aumento de pessoas com a Síndrome de Guillain-Barré (SGB). No entanto, ainda não foi estabelecida uma relação causal direta entre a infecção com o vírus e SGB. Há outros fatores, como a infecção prévia por dengue ou fatores genéticos, que poderiam contribuir ou influenciar o aumento de casos de SGB. No momento, estão sendo realizados vários estudos para melhor estabelecer a relação entre zika e SGB. A Síndrome de Guillain-Barré ocorre quando o sistema imunológico de uma pessoa ataca a ele…
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As ações de controle de mosquitos são feitas principalmente pelas prefeituras. Quando você encontrar um foco do mosquito em terrenos baldios ou em lixo acumulado na rua, você deve ligar para a Secretaria Municipal de Saúde. Ela vai cuidar de remover esses possíveis focos e/ou criadouros do mosquito.
Atualizado em 28/08/24.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias; Ministério da Saúde
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Microcefalia é uma condição rara, cujas causas podem ser genéticas ou ambientais (relacionadas à toxicidade, radiação ou infecção). É definida como uma condição ao nascer em que a circunferência craniana ou perímetro cefálico é menor do que o esperado para a idade no momento do nascimento e o sexo. A microcefalia congênita pode se apresentar como uma condição isolada ou associada a outras condições de gravidade variável, que pode causar desde convulsões, dificuldade de alimentação e efeitos sobre o desenvolvimento da criança, até risco de morte.
Fonte: Organização Pan-Americana…
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