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Rômulo Lima e Luciana Lindenmeyer - Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça
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No dia 11 de abril, a Política de Equidade Étnico-Racial e de Gênero da Fiocruz completou dois anos de existência. O documento é um passo importante no fortalecimento e efetivação das iniciativas e políticas institucionais em prol da equidade étnico-racial e de gênero, da diversidade e inclusão da instituição. Ele foi elaborado pelo Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça com a participação da comunidade interna e de diferentes instituições e organizações da sociedade civil.
A política foi lançada nos primeiros meses da gestão de Mario Moreira como presidente, após Nisia Trindade assumir o Ministério da Saúde. Nesse ano, Mario foi eleito para um período de mais 4 anos pela comunidade Fiocruz. A posse de Mario Moreira no último dia 04 de abril, marca uma maior diversidade na composição das vice-presidências e foi comemorada pelos integrantes do Comitê.
Representante da Fiocruz Piauí e uma das integrantes do Comitê, Elaine Nascimento, comentou sobre o momento atual com a nova gestão de Mario Moreira: “Sinto-me do lado certo da história, uma vez que sou uma das cofundadoras do Comitê Pró Equidade de Gênero e Raça, e que estive na construção coletiva da Política Étnico Racial e de Gênero. Ainda precisamos avançar, mas os primeiros passos acertados já foram dados”, disse.
“ O trabalho do Comitê se intensificou desde a elaboração da Tese 11 no VIII Congresso Interno e com a estruturação da coordenação colegiada. Estamos muito felizes com a composição da equipe do Dr. Mario, com uma presidência mais diversa. Buscaremos ampliar os avanços nos eixos e diretrizes da política, pois os desafios para o alcance da equidade étnico-racial e de gênero na Instituição são muitos. ”- finalizou Luciana Lindenmeyer, representante da Fiocruz Ceará e, também, integrante da coordenação colegiada do Comitê.
Além de Luciana, também integram a coordenação colegiada do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, as pesquisadoras Raquel Scopel da Fiocruz Mato Grosso do Sul e Paula Bevilacqua da Fiocruz Minas e a pesquisadora Lucilene Freitas, também diretora da ASFOC-SN e a educadora comunitária Biancka Fernandes, ambas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI).
Biancka e Luciana também se reuniram no último dia 14 (14/04) com o novo chefe de Gabinete Rivaldo Cunha e a vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas Alda Cruz, dialogando sobre as principais demandas para avançar na implementação do plano de ação para obtenção do Selo Pro-Equidade de Gênero e Raça do Ministério das Mulheres.
As gravações dos eventos de lançamento da política e outros momentos de formação sobre as pautas do Comitê estão disponíveis no canal da Fiocruz no YouTube.
O Comitê
O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz foi criado em 2009, com o objetivo de ampliar a equidade étnico-racial e de gênero na Fundação, colaborando para a atualização e direcionamento de políticas e ações, seja nas relações de trabalho, no atendimento ao público ou na produção e popularização do conhecimento. uma vez que o Comitê atua de forma transversal nas diversas áreas da Fiocruz.