Alunos bolsistas de PIBIC, mestrado e doutorado participam da formação. Foto: Isis Breves (FMA)
Quais os componentes da biodiversidade encontrados na Floresta da Pedra Branca? Como essa biodiversidade se distribui? Há espécies ameaçadas? Quais as principais ameaças para conservação? Quais os fatores que determinam a circulação de zoonoses no território? Como mitigá-las? Estas foram as perguntas norteadoras apresentadas na aula de abertura do Curso de Capacitação para Pesquisas em Biodiversidade e Saúde, destinado aos alunos bolsistas de Iniciação Científica, mestrado e doutorado que desenvolvem pesquisas no Campus Fiocruz Mata Atlântica. O curso teve início nesta segunda-feira (10/2) e se estenderá até sexta-feira.
Com 21 alunos inscritos, o curso compreende aulas teóricas e práticas. Além do acolhimento desses alunos, a formação tem a finalidade de apresentar as temáticas de pesquisa desenvolvidas na FMA na área da Saúde Ambiental. “Ofertar um curso de capacitação que irá nortear o desenvolvimento de pesquisas, as quais irão contribuir para a conservação da Mata Atlântica, como uma forma de dar boas-vindas aos nossos alunos bolsistas é um diferencial da Fiocruz Mata Atlântica”, explicou o coordenador executivo do campus, Ricardo Moratelli.
As bolsas de Iniciação Científica - IC Social para o Campus Fiocruz Mata Atlântica foram uma iniciativa da Presidência da Fiocruz, por meio da Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), e teve o objetivo de estimular pesquisadores lotados na FMA a envolverem moradores do território em seus projetos de pesquisa. “Ao receber esses alunos bolsistas PIBIC e integrá-los com os demais alunos que desenvolvem pesquisas de mestrado e doutorado aqui no campus, oferecemos esse acolhimento, que apresenta a estrutura e temáticas de pesquisas da Saúde Ambiental da FMA. Foi uma maneira de capacitá-los, acolhê-los e integrá-los”, disse o pesquisador bolsista da Fiocruz Mata Atlântica e responsável pela organização do curso. Roberto Novaes.