Cientistas do Laboratório de Hepatites Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) sugerem uma alternativa para o diagnóstico da hepatite B. A nova abordagem é baseada na análise de amostras de sangue seco.
A proposta, que se mostrou eficaz, mais barata e de maior aplicabilidade em contextos de recursos limitados, consiste em usar papel de filtro como base para a amostra, o que elimina a necessidade de refrigeração e facilita o transporte.
O teste é combinado ao método comercial de ELISA, usado na maioria dos laboratórios de diagnóstico para a detecção no plasma sanguíneo de anticorpos específicos para agentes patogênicos.
A infecção pelo vírus da hepatite B (HVB) é a segunda causa de hepatites virais no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Atualmente, o diagnóstico da doença é feito a partir de amostras de soro ou de plasma sanguíneo. Nesses casos, é indispensável a punção venosa do sangue dos pacientes, o que é inviável em muitos casos, por exigir equipamentos de laboratórios especializados e técnicos capacitados para coleta de sangue.
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