O serviço tem como objetivo a assessoria e consultoria através de aulas teóricas e práticas in loco ou on line sobre coletas de mosquitos vetores no campo, instalação de armadilhas e metodologias adequadas para cada agravo (febre amarela, malária e febre do Nilo Ocidental), transporte do material biológico, preparação do material para identificação (adultos e imaturos) e diagnóstico viral em culicídeos vetores.  

O objetivo deste serviço é realizar a identificação taxonômica baseado nos caracteres morfológicos de mosquitos vetores silvestres e urbanos envolvidos na transmissão da febre amarela e o diagnóstico molecular da infecção pelo vírus amarílico nesses insetos.

A área de abrangência desse serviço oferecido pelo Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários (LATHEMA) compreende os estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.

O LATHEMA abriga ainda a Coleção de Culicidae da Fiocruz (CCULI) com um pouco mais de 5mil espécimes da família Culicidae, incluindo exemplares da região Neotropical, Neártica e Australiana.

O acervo dessa coleção serve de apoio às atividades do serviço de referência do laboratório, solucionando problemas de identificação dos espécimes coletados e oferendo material de referência para consulta em pesquisa, treinamentos e capacitações.

O Laboratório de Flavivírus (LABFLA) atua como Laboratório de Referência Regional para febre amarela, realizando diversas análises sorológicas e moleculares para identificação de amostras de febre amarela. As informações geradas no LABFLA auxiliam os órgãos de vigilância nacionais no monitoramento de epidemias, introdução de vírus exóticos e esclarecimento em diagnósticos imprecisos. O LABFLA ainda desenvolve projetos de pesquisa, e formação de recursos humanos em diferentes temas relacionados a epidemiologia e diagnóstico de febre amarela.

O exame anátomo-patológico é indicado para diagnóstico de doenças infecciosas em seres humanos e para vigilância de doenças em primatas humanos e não humanos, como por exemplo da febre amarela e da malária. Ao final do serviço o médico requisitante terá o laudo do exame (através de registro no sistema informatizado GAL) e os gestores do SUS das áreas de vigilância, nas três esferas, terão acesso aos resultados de interesse para vigilância em saúde (também através do GAL).