Panorama das arboviroses transmitidas pelo Aedes e os desafios da imprensa - Cláudio Maierovitch

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O I Seminário Internacional e V Seminário Nacional As Relações da Saúde Pública com a Imprensa, Aedes Aegypti, vetor de epidemias anunciadas foi realizado de 12 a 14 de julho de 2017 pela Assessoria de Comunicação da Fiocruz Brasília, com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal.
O médico sanitarista da Fiocruz Brasília, Cláudio Maierovitch, explicou que a dengue é um indicador de risco de arboviroses urbanas e apresentou um gráfico sobre a incidência anual de dengue no Brasil de 1995 a 2017, que mostrou o pico com 1688.688 casos, em 2015, e 112.381, em 2017, até o momento. “Embora em 2013 também tenham ocorrido muitos casos, a imprensa deu mais destaque em 2015 e eu atribuo essa constatação ao fato do surto ter acontecido em São Paulo, a maior cidade do país”, avaliou. Para Cláudio, embora a incidência dos casos de dengue tenha caído, é importante que o governo fique atento, que haja o protagonismo da sociedade e o investimento em vacina, novas tecnologias e tratamentos.
Esta foi a quinta edição do Seminário As relações da saúde pública com a imprensa e sua primeira versão internacional. O primeiro, realizado em 2008, debateu o papel e a responsabilidade da mídia na apresentação das informações sobre febre amarela para a população. De lá para cá, já foram realizadas outras três edições, que enfocam a cobertura jornalística sobre determinado tema em saúde, a saber: H1N1 (2010), a imagem do SUS na mídia (2013) e Comunicação em Situação de Risco: ebola, chikungunya, dengue e zika (2015).
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Fiocruz Brasília (Fundação Oswaldo Cruz - Brasília)