
Considerado um dos maiores estudiosos em fisiopatologia da hanseníase, o biólogo e pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Milton Ozório Moraes, faleceu no dia 9 de novembro de 2022, em decorrência de um câncer. Moraes era carioca, filho de Lucia e Milton, pai de Amanda, Bruna, Manuela e Henrique e casado com Daniela.
Formado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde também fez mestrado, e doutorado em Biologia Celular e Molecular pela Fiocruz, Milton foi pesquisador-titular da Fiocruz, professor-adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), coordenador do programa Inova Fiocruz, como assessor da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde, e coordenador-geral-adjunto de Educação da Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação. No IOC coordenou, entre 2006 e 2010, o Programa de Pós-graduação Stricto sensu de Biologia Celular e Molecular.
Seu ingresso na unidade se deu em 2002, como pesquisador no Laboratório de Hanseníase. Ali se dedicou a entender a fisiopatologia da doença utilizando uma abordagem multidisciplinar, com ênfase em biologia molecular, genética e imunologia, com contribuições relevantes ao entendimento dos mecanismos genéticos e imunológicos de subversão da resposta imune exercido por micobactérias.
Veja, neste espaço, homenagens de colegas e Unidades da Fiocruz ao professor, gestor e pesquisador.
* Com informações do IOC e Agência Fiocruz de Notícias
Mural de mensagens
Conheci o Milton por volta de 2003, nessa época tinha acabado de voltar de um pós-doutorado no EUA e estava implementando Microrranjos de DNA no meu laboratório na UFRJ. Milton também estava iniciando nos microarranjos e então iniciamos uma colaboração informal. Aberto, colaborativo e sempre interessado no bem comum, em resumo, um excelente pesquisador. Em resumo, apesar de sermos de áreas distintas, trabalho com genética vegetal, foi um prazer contar com a colaboração dele na área. Fica o seu importante legado como orientador e na ciência. Meus sentimentos a todos colegas e, especial, a seus filhos e esposa.
Descanse em paz Miltinho. Cumpriu aqui a missão que Deus lhe designou com excelência. Tanto no âmbito pessoal qt no profissional e fez a diferença na vida de muitos. Vai em paz! Que Deus em sua infinita misericórdia conforte os corações da sua família pela sua partida.
Milton Ozorio Moraes para mim Miltinho o vi nascer da seus primeiros passos , tornou-se um ilustre pesquisador na Fiocruz quantos beneficios fez em suas descobertas nosso coraçao em luto pela sua partida precoce mais nos alegremos pelos seus feitos saudades eterna
Lamento muitíssimo a perda de um pesquisador tão engajado, tão promissor e tão jovem. Meus pesames aos filhos e esposa.
Miltinho, foi meu professor de biomol na Uerj, nos inspirava como professor e cientista. Depois, se tornou um amigo, com o qual realizávamos nossos debartes (debates científicos no bar). Ficam saudades, ótimas lembranças e muitos ensinamentos!! Agora seu brilho não é só terreno!! Força para seus familiares!!