Manoel Monteiro aposta no poder da tradição para curar doenças com a ajuda de plantas medicinais. Leia alguns versos do folheto:
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(...)
A casca de certas árvores,
A folhagem, as sementes
Trituradas, feito chá
Ou compondo emplastros quentes,
Quando uma doença aperta
Sendo na medida certa
Tem salvo muitos doentes.
(...)
Pra misturar uma planta
Com outra planta, depende
Da pessoa conhecer
Donde uma e outra descende,
Isso aí requer cultura
Porque senão a mistura
Em vez de curar ofende.
Quando um índio era atingido
Pela flecha duma besta
Ou a borduna acertava
O meio da sua testa
Pra curar o ferimento
Ia “ver” medicamento
Na farmácia da floresta.
(...)
“Todos” os medicamentos
Que o homem fabrica agora
Com nomes complicadíssimos
Bela embalagem por fora
E preços proibitivos
Têm seus princípios ativos
Nos atributos da flora.
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