A |
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ABNT |
Associação Brasileira de Normas Técnicas,
órgão designado como o
responsável pela normalização técnica no país.
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Abrigo
de contêineres de resíduos |
É o local destinado a
armazenar externamente os resíduos em contêineres ou outro recipiente
resistente (contenedores) estanque e com tampa, onde ficarão disponíveis
para a coleta pública (ver definição de contêiner). |
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Abrigo
de higienização
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Local destinado a higienizar
(fazer limpeza e descontaminação) os contêineres, carros coletores,
suportes de sacos de resíduos, baldes, pás, panos de limpeza e demais
utensílios e produtos de limpeza utilizados no gerenciamento de resíduos
de serviços de saúde. |
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Abrigo de Recipientes
de Resíduos |
Ambientes destinados
à guarda externa de resíduos de serviços de saúde sólidos (lixo) e higenização
dos recipientes coletores. |
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Acidente |
Evento ou seqüência de eventos de ocorrência
anormal, que resulta em conseqüências indesejadas, ou algum tipo de
perda, dano ou prejuízo pessoal, ambiental ou patrimonial. |
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Ácido |
Substância que ao ser dissolvida em água produz
uma solução em que a concentração do [H +] é maior que 10-7. |
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Ácido Peracético |
Agente
químico bactericida, fungicida, viruscida e esporicida.
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Aclimatizar |
Tornar-se habituado
a um novo ambiente, diferente do original. |
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Acondicionamento
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Fase do manejo interno
de resíduos que se destina a embalar os resíduos conforme a sua classificação. |
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Adaptação |
Feição morfológica, fisiológica
ou comportamental, interpretada como propiciando a sobrevivência
e como resposta genética às pressões seletivas naturais. De maneira
geral, caracteriza-se pelo sucesso reprodutivo. |
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Administração |
Unidade destinada ao
desenvolvimento das atividades administrativas do estabelecimento de
saúde. |
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Aedes
aegypt |
Mosquito transmissor da febre amarela e do
dengue. |
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Aeróbio/Anaeróbio
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Aeróbios são organismos para os quais o oxigênio
livre do ar é imprescindível à vida. Os anaeróbios, ao contrário, não
requerem ar ou oxigênio livre para manter a vida; aqueles que vivem
somente na total ausência do oxigênio livre são os anaeróbios estritos
ou obrigatórios; os que vivem tanto na ausência quanto na presença de
oxigênio livre são os anaeróbios facultativos. |
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Aerossol |
Conjunto de pequeninas massas líquidas ou
sólidas que podem se locomover pelo ar ou se tornar aéreas por força
de um processo físico.
Partículas sólidas ou líquidas
de tamanho microscópico dispersas em meio gasoso. |
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Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) |
Agência das Nações Unidas com sede em Viena,
Áustria, fundada em 1957. Sua missão é promover o uso pacífico da energia
nuclear e assegurar que materiais nucleares não sejam desviados para
fabricação de armas. |
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Agente |
Entidade biológica, física
ou química capaz de causar doença. |
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Agente Biológico de Controle
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O organismo vivo, de ocorrência
natural ou obtido através de manipulação genética, introduzido
no ambiente para o controle de uma população ou de atividade biológica
de outro organismo vivo considerado nocivo. |
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Agente de Risco |
Pode ser compreendido como qualquer componente
de natureza física, química, biológica ou radioativa que possa vir a
comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualquer
dos trabalhos desenvolvidos. |
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Agente Infeccioso |
Agente biológico capaz de produzir infecção
ou doença infecciosa.
Todo organismo microscópico ou não, com capacidade
para causar infecção independente da predisposição do indivíduo. |
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Agrotóxicos |
Produtos químicos destinados ao uso em setores
de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas,
nas pastagens, na proteção de florestas nativas ou implantadas e de
outros ecossistemas, e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais,
cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim
de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos,
bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes,
estimuladores e inibidores do crescimento. |
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Água Destilada |
Água formada pela condensação de vapores.
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Água Esterilizada |
Água isenta de microrganismos. |
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AIDS |
Síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS)
é a doença infecciosa que mais mata no mundo. Compromete o funcionamento
do sistema imunológico, impedindo-o de executar sua tarefa de proteger
o organismo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus
e parasitas) e contra células cancerígenas. Com o progressivo comprometimento
do sistema imunológico, o corpo humano se torna cada vez mais susceptível
a tipos raros de cânceres (sarcoma de Kaposi e o linfoma cerebral) e
às doenças oportunistas - dessas, a pneumonia provocada pelo protozoário
Pneumocystis carinii é a mais comum. |
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Alarme de Emergência |
Alarme que indica a
necessidade de intervenção da equipe de saúde. |
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Alarme
Operacional |
Alarme que indica a
necessidade de intervenção da equipe de técnica. |
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Alcalinidade |
Capacidade em neutralizar compostos de caráter
ácido, propriedade esta devida ao conteúdo de carbonatos, bicarbonatos,
hidróxidos e ocasionalmente boratos, silicatos e fosfatos. |
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Aldeídos |
Qualquer classe de compostos orgânicos contendo
o grupo R-CHO, intermediário no estado de oxidação entre álcoois primários
e ácidos carboxílicos. Atualmente há grande preocupação no Brasil pelos
aldeídos originários da queima de álcool em veículos automotores.
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Alelo |
Uma
ou mais formas alternativas de um gene ocupando o mesmo local num dado
cromossomo. |
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Alergia |
Sensibilidade aumentada a um antígeno criada
por exposição prévia. |
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Aleuroma |
Camada
de células mais externa do endosperma
(tecido nutritivo encontrado na semente especialmente
de gramíneas. |
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Algicida |
Substância química utilizada para controlar
ou destruir o crescimento de algas. |
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Algodão Bt |
Algodão geneticamente modificado pela inserção
de um gene obtido da bactéria Bacillus Thuringiensis, que condiciona
a produção de uma toxina que o torna resistente a certas pragas, como
a lagarta-da-maçã. |
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Almoxarifado |
Unidade destinada ao
recebimento, guarda, controle e distribuição
do material necessário ao funcionamento do estabelecimento de saúde.
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Ambiente |
Todos os fatores externos,
físicos, químicos e bióticos que podem afetar uma população, um organismo
ou a expressão do gene de um organismo. Deste modo, outros genes de
um mesmo organismo podem ser parte do ambiente de determinado gene.
Da mesma maneira em uma população os demais indivíduos podem ser parte
do ambiente de determinado organismo.
Conjunto de fatores naturais, sociais e culturais
que envolvem um indivíduo e com os quais ele interage, influenciando
e sendo influenciado por eles.
Espaço fisicamente
determinado e especializado para o desenvolvimento de
determinada(s) atividade(s),
caracterizado por dimensões e
instalações diferenciadas. Um ambiente pode se constituir de
uma sala ou de uma área. |
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Ambiente de Apoio |
Sala ou área que dá
suporte aos ambientes destinados às atividades fins de uma unidade. |
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Ambulatório |
Unidade destinada à
prestação de assistência em regime de não internação. |
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Aminoácidos |
Unidade de uma proteína. A
ordem e a disposição dos aminoácidos, em uma proteína, estão codificados
pelos nucleotídeos. |
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Amostra |
Parte
de um material, ou elementos de um conjunto maior, separado para análise ou pesquisa específica.
Parte de uma população ou universo, tomada
para representar a qualidade ou quantidade de todo um conjunto.
Número finito de observações selecionadas
de uma população ou universo de dados.
Porção representativa de água, ar, qualquer
tipo de efluentes ou emissão atmosférica ou qualquer substância ou produto,
tomada para fins de análise de seus componentes e suas propriedades.
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Amostragem, Pesquisa Por Amostragem |
Processo ou método de conceber um número finito
de indivíduos ou casos de uma população ou universo, para produzir um
grupo representativo. Usado em circunstâncias em que é difícil obter
informações de todos os membros da população, como, por exemplo, análises
biológicas, controle de qualidade industrial e levantamento de dados
sociais.
É um método indutivo de conhecimento de todo
o universo estatístico, através de um número representativo de amostras
aleatórias desse universo. |
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Ampere |
É a unidade de medida de corrente elétrica.
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Análise Ambiental |
Exame detalhado de um sistema ambiental, por
meio do estudo da qualidade de seus fatores, componentes ou elementos,
assim como dos processos e interações que nele possam ocorrer, com a
finalidade de entender sua natureza e determinar suas características
essenciais. |
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Análise de Custo-Benefício |
Técnica que tenta destacar e avaliar os custos
sociais e os benefícios sociais de projetos de investimento, para auxiliar
a decidir se os projetos devem ou não ser realizados (...) O objetivo
é identificar e medir as perdas e ganhos em valores econômicos com que
arcará a sociedade como um todo, se o projeto em questão for realizado. |
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Análise de Risco |
Estudo da probabilidade ou freqüência esperada
de ocorrência de um evento indesejado que cause qualquer espécie de
dano. |
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Anatomia Patológica |
Unidade destinada a realizar exames
citológicos e estudos
macro e ou
microscópicos de peças anatômicas
retiradas cirurgicamente de doentes
ou de cadáveres,
para fins de
diagnóstico. |
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Animais Sinantrópticos |
Espécies que indesejavelmente
coabitam com o homem, tais como os roedores, baratas, moscas, pernilongos,
pombos, formigas, pulgas e outros. |
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Animal Geneticamente Modificado (AnGM) |
É todo aquele que tenha ácido nucléico exógeno
intencionalmente incorporado no genoma de suas células germinativas
ou somáticas. |
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Anofelinos |
Família de mosquitos transmissores da malária. |
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Antibiótico |
Agente químico normalmente
produzido por fungo que destrói ou impede o crescimento de outras formas
de vida, geralmente (embora não exclusivamente) bactérias. |
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Anticorpo |
Proteínas (imunoglobulinas) sintetizadas pelo
sistema imunológico que se unem especificamente aos antígenos e os neutraliza.
Molécula de proteína
(imunoglobulina) produzida pelo sistema imunonológico, que reconhece
um determinado antígeno estranho, ligando-se a este e promovendo a sua
destruição. |
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Anticorpo Monoclonal |
Anticorpo
que é derivado de um clone de células
de hibridoma e reconhece somente um sítio antigênico. |
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Antigenicidade |
Capacidade de um agente ou de fração do mesmo
estimular a formação de anticorpos. |
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Antígeno |
Proteínas completas ou fragmentos das mesmas
(peptídeos) que quando injetados num organismo causam a produção de
uma resposta imune, freqüentemente com produção de anticorpos específicos
contra tais proteínas.
Qualquer molécula cuja entrada no organismo
de um vertebrado é capaz de estimular a produção de anticorpos neutralizantes
(imunoglobulinas).
Molécula (proteína,
ou um polissacarídeo, ou uma combinação destes) normalmente encontrada
na superfície da célula e que estimula a formação de anticorpos específicos.
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Antissepsia |
Conjunto
de medidas empregadas para impedir a proliferação microbiana.
Procedimento que visa o controle de infecção a partir
do uso de substâncias microbicidas
ou microbiostáticas de uso na pela ou mucosa. |
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Antisséptico |
É um germicida para uso em
pele ou mucosa. |
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Antitoxina |
Anticorpos protetores que inativam proteínas
solúveis tóxicas de bactérias. |
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Antraz |
Infelizmente, a bactéria causadora da doença,
o Bacillus anthracis, pode ser utilizado como uma arma biológica.
O antraz é uma doença comum entre animais, tais como gado bovino, camelos,
ovelhas, antílopes, cães e cabras e é adquirido por eles por meio de
sua alimentação. O bacilo causador da infecção pode esporular e conseqüentemente
resistir ao calor e ao frio intensos durante
décadas apenas aguardando as condições ideais para a sua germinação. |
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Antrópico |
Tudo que pode ser atribuído à atividade humana.
Relativo à humanidade, à sociedade humana,
à ação do homem. Termo de criação recente, empregado por alguns autores
para qualificar um dos setores do meio ambiente, o meio antrópico, compreendendo
os fatores políticos, éticos e sociais (econômicos e culturais). |
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Antroponose |
Infecção cuja transmissão se restringe aos
seres humanos. |
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Antropozoonose |
Infecção transmitida ao homem, por reservatório
animal. |
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Arboviroses |
Viroses transmitidas de um hospedeiro para
outro por meio de um ou mais tipos de artrópodes. |
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Arbovírus |
Vírus transmitidos por artrópodes. Freqüentemente,
são transmitidos aos humanos por insetos sugadores de sangue, como os
mosquitos e os carrapatos. |
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Área |
Ambiente aberto, sem
paredes em uma ou mais de uma das faces.
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Área Contaminada |
Local destinado a receber os artigos contaminados
ou sujos e onde se possa executar os procedimentos
de descontaminação prévia, lavagem e secagem do material. |
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Área de Armazenamento
Temporário Final |
É a área reservada a guarda dos contêineres
de resíduos para a coleta externa. |
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Área de Expurgo
|
É a área reservada ao
armazenamento temporário dos resíduos, separados conforme sua tipologia,
acondicionados, tratados, para serem encaminhados às áreas de armazenamento
temporário final. |
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Área Endêmica |
Considerada neste glossário como área geográfica
reconhecidamente de transmissão para uma determinada doença. |
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Área Indene Vulnerável |
Área reconhecidamente sem transmissão de uma
determinada doença, mas cujas condições ambientais favorecem a instalação
da transmissão. |
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Área Limpa |
Local onde são executados os procedimentos de desinfecção, preparo, acondicionamento,
esterilização, armazenamento e distribuição do material. |
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Área Não Crítica |
Dependências que não apresentam risco de transmissào
de infecção. |
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Área Restrita |
Conjunto de ambientes de maior rigor asséptico,
protegido por barreira contra contaminação. |
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Área Semi-crítica |
Local de menor risco de transmissão de infecção.
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Armazenamento Temporário
|
Consiste na guarda temporária dos recipientes
contendo os resíduos separados por tipologia, já acondicionados, em
área de expurgo, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar
a coleta dentro do estabelecimento, e otimizar o translado entre os
pontos geradores e o ponto (área de armazenamento temporário) de guarda
dos contêineres de resíduos para a coleta externa. |
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Artigos |
São instrumentos de
natureza diversa, dispositivos, materiais, utilizados no tratamento
de pacientes, em desenvolvimento de pesquisas ou ainda no trabalho de
rotina que podem ser veículos de contaminação. |
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Artigos Críticos |
São artigos que penetram
através da pele e mucosas, atingindo tecidos subepiteliais. |
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Artigos Não Críticos |
São artigos que entram
em contato apenas com a pele íntegra.
São os artigos que entram
em contato com a pele íntegra, mas não com mucosas. |
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Artigos Semi-Críticos |
São artigos que entram
em contato com mucosas íntegras e/ou pele não íntegra.
São artigos que entram em
contato com a pele não íntegra e membranas mucosas, devendo
no mínimo serem submetidos a desinfecção. |
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Asbestos |
Fibra natural mineral (fibras de amianto com
presença de alumina ou óxido de ferro) utilizada em numerosos artigos
(a produção mundial atinge quatro milhões de toneladas). A inalação
de fibras microscópicas de asbesto - menores que o mícron - pode causar,
após períodos muito longos (10, 20 e mesmo 30 anos), uma enfermidade
chamada asbestose. Além dos riscos profissionais a que se expõem os
trabalhadores do asbesto, especula-se cada vez mais sobre as conseqüências
da presença de pequenas partículas de asbesto no meio ambiente, em particular
no meio urbano. De fato, o asbesto está presente nas guarnições da embreagem
e nos freios dos automóveis e nos imóveis em construção e naqueles que
são demolidos. Por outro lado, outras populações, mesmo urbanas, não
apresentam evidência de uma influência do asbesto em seu estado de saúde. |
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Asseio |
Estado de limpeza. |
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Assepsia |
Conjunto de medidas utilizadas para impedir
a penetração de microrganismos (contaminação) em local que não os contenha.
Processo que permite afastar os germes patogênicos
de um local ou objeto. |
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Associação Brasileira de Normas Técnicas - (ABNT) |
Entidade privada, reconhecida
como Foro Nacional de Normalização, fundada em 1940. É responsável pela
elaboração de normas em diversas atividades, e pela certificação de
produtos e sistemas. |
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Associação Medicamentosa
|
Administração simultânea de dois ou mais medicamentos,
seja em preparação separada ou em uma mesma preparação. |
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Atendimento de Urgência |
Conjunto de ações empregadas
para recuperação de pacientes cujos agravos à saúde necessitam de atenção
imediata, sem risco de vida. |
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Atendimento Imediato |
Unidade destinada à
assistência de pacientes, com ou sem
risco de vida, cujos agravos à saúde necessitam de pronto
atendimento. |
|
Aterro de Segurança |
Aterro construído com fundo impermeável, cobertura
também impermeável e sistema de monitorização de água subterrânea, que
tem como finalidade a disposição de resíduos perigosos. |
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Aterro Sanitário |
Obra de engenharia destinada a receber os
resíduos no solo sem risco de contaminação das águas subterrâneas. É
dotado de obras de saneamento e controle ambiental, tais como drenos
e canalizações que permitem a capacitação, desvio e destino
adequado de gases e percolados (chorume).
Processo de disposição final de resíduos sólidos
no solo, segundo critérios de engenharia e normas operacionais específicas,
permitindo um confinamento seguro evitando riscos à saúde pública e
ao meio ambiente. Consiste na utilização de métodos de engenharia para
confinar os despejos em uma área, a menor possível, reduzí-los a um
volume mínimo e cobri-los com uma capa de terra diariamente, ao final
de cada jornada, ou em períodos mais freqüentes, segundo seja necessário.
|
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Atividade |
Cada uma das ações
específicas, que no
seu conjunto atendem ao desenvolvimento de uma atribuição.
|
|
Atividade Poluidora
|
Qualquer atividade utilizadora de recursos
ambientais, atual ou potencialmente, capaz de causar poluição ou degradação
ambiental. |
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Atribuição
|
Conjunto de atividades e sub-atividades
específicas, que correspondem a uma
descrição sinóptica da organização técnica do trabalho na assistência
à saúde. |
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Auditoria |
Processo de confrontação de equipamentos,
métodos operacionais, capacitação humana, ou ainda de sistemas de gestão
de uma atividade humana tal como ela ocorre na prática com aquilo que
está programado, descrito e estabelecido em documento próprios, supostamente
coerentes e consistentes com a realidade que descrevem. |
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Auditoria de conformidade |
Auditoria destinada a verificar o grau de
cumprimento, por parte de uma empresa, das normas e padrões de controle
e de qualidade. |
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Autoclave à Vapor |
Equipamento de pressão
equipados com acessórios que possuem duas câmaras concêntricas, cilíndricas
ou retangulares, separadas por um espaço (camina), no qual é introduzido
vapor. São utilizadas para esterilização de material. |
|
Autodepuração, Depuração
Natural |
Processo biológico natural de depuração dos
poluentes orgânicos de um meio aquático. Depende dos microorganismos
presentes (bactérias, algas, fungos, protozoários), das possibilidades
de oxigenação e reoxigenação, da atmosfera e da luz (fotossíntese).
Processo natural que ocorre numa corrente
ou corpo d'água, que resulte na redução bacteriana, satisfação de DBO,
estabilização dos constituintes orgânicos, renovação do oxigênio dissolvido
consumido e o retorno às características (biota) normais do corpo d'água.
Também chamada depuração natural. |
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Avaliação de Conformidade |
Exame sistemático do grau em que um produto,
processo ou serviço atende aos requisitos especificados. |
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B |
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Bacillus Thuringensis
(BT) |
Bactéria do solo usada
como inseticida. Os genes responsáveis pela atividade inseticida são
retirados e transferidos para integrar o genoma de espécies vegetais
de grandes cultivos, como por exemplo milho
e algodão. |
|
Bactéria |
Organismos unicelulares,
desprovidos de núcleo, tendo o seu material genético, o DNA, de forma
circular.
Todos os organismos
procariontes que não fazem parte do domínio archaea.
Grande grupo de células
unicelulares microscópicas, que se dividem geralmente por fissão transversal
binária. Possuem paredes rígidas e exibem três formas principais a saber: redondas ou côcos, em bastonete ou bacilos e espiraladas
ou espiroquetas. |
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Bactericida |
Agente que destrói
bactérias. |
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Bacteriostato |
Qualquer agente que
detém ou evita a pproliferação de bactérias sem destruí-las. |
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Bacteriófago |
Vírus capaz de infectar
e destruir bactérias. São freqüentemente usados como vetores pela engenharia
genética. |
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Baculovírus |
Um grupo de vírus que infecta
insetos e pode ser usado como vetores para proteínas exógenas.
|
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Banco Genético |
Refere-se a uma instalação
centralizada para armazenar sementes de uma diversidade de espécies
e raças genéticas, especialmente de plantas cultivadas e de suas parentes silvestres. |
|
Banheiro |
Ambiente dotado de bacia(s) sanitária(s), lavatório(s)
e chuveiro(s).
|
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Barreira
(contra contaminação) |
Bloqueio físico que
deve existir nos locais
de acesso a área onde seja exigida assepsia e somente se permita a entrada
de pessoas com indumentária apropriada (paramentação). |
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Barreira de Ruído |
Barreiras de vegetação, paredes ou muros de
diferentes alturas e materiais, instalados entre uma fonte de ruído
(indústria, máquinas, rolamento de automóveis em uma estrada etc.) e
os receptores (habitantes), com o objetivo de reduzir os níveis sonoros
a padrões aceitáveis, mitigando assim os impactos diretos e indiretos
dessa fonte. |
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Base |
Substância que ao ser dissolvida em água produz
uma solução em que a concentração de [OH-] é maior do que
10-7. |
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Biocida |
Substâncias químicas, de origem
natural ou sintética, utilizadas para controlar ou eliminar plantas
ou organismos vivos considerados nocivos à atividade humana ou à saúde
(ACIESP, 1980). |
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Biodegradação |
Decomposição de um material em componentes
mais simples por organismos vivos.
Decomposição por processos biológicos naturais.
|
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Biodegradável |
Capaz de ser decomposto pela ação de organismos
vivos, ou seja, por processos biológicos naturais. |
|
Biodiversidade |
Refere-se à variedade ou à variabilidade entre
os organismos vivos, os sistemas ecológicos nos quais se encontram e
as maneiras pelas quais interagem entre si e a ecosfera; pode ser medida
em diferentes níveis: genes, espécies, níveis taxonômicos mais altos,
comunidades e processos biológicos, ecossistemas, biomas; e em diferentes
escalas temporais e espaciais. |
|
Bioensaio |
Método para determinar os efeitos biológicos
de determinadas substâncias ou elementos químicos, pela comparação de
seus efeitos em organismos vivos com um padrão de comportamento como
meio de obtenção das informações. |
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Bioética |
Um conjunto de normas
propostas em conseqüência de importantes avanços nas ciências biológicas
abjetivando garantir a sobrevivência humana e a qualidade de vida.
Estudo da conduta humana
na área da biologia e das ciências da saúde. As regras de conduta são
elaboradas baseando-se em princípios morais, legais, religiosos, culturais
e humanitários. Tenta reger e orientar as implicações advindas do uso
de novas tecnologia e procedimentos em seres vivos. |
|
Biogeocenose (ecossistema) |
Sistema dinâmico que
inclui todas as interações entre o ambiente e as populações ali existentes.
|
|
Bioindicador |
Indicador biológico. Espécie de animal ou
vegetal que indica a existência de modificações orgânicas, físicas e
químicas num ambiente. |
|
Bioma |
É uma comunidade maior composta de todos os
vegetais, animais e comunidades, incluindo os estágios de sucessão da
área. As comunidades de um bioma possuem certa semelhança e análogas
condições ambientais. É a unidade ecológica imediatamente superior ao
ecossistema.
Um ecossistema em larga escala que cobre grande
área do continente, em que prevalece um tipo de vegetação e habita certo
tipo de clima ou determinado segmento de um gradiente de clima. |
|
Biomassa |
É a quantidade máxima de material vivo, em
peso, tanto de vegetais quanto de animais, em um hábitat, em determinada
época do ano .
A quantidade (por exemplo, o peso seco) de
matéria orgânica presente, a um dado momento, numa determinada área.
É o peso total de todos os organismos vivos
de uma ou várias comunidades, por uma unidade de área. É a quantidade
de matéria viva num ecossistema. |
|
Biopotencial |
É o potencial medido em um ponto dentro ou
sobre um organismo, em referência a um ponto infinitamente distante;
frequentemente utilizado para expressar bivoltagem ou diferença de biopotencial. |
|
Bioquímica |
Disciplina que trata do estudo da química
de organismos vivos e de seus subprodutos. |
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Biosfera |
Conjunto de todos os ecossistemas.
Região do planeta que inclui todos os organismos
e seus ambientes sobre a crosta da terra. |
|
Biossegurança |
É a condição de segurança alcançada por
um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar
riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana,
animal e vegetal e o meio ambiente.
Conjunto de medidas
voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes
às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico
e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos
animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
Normas e mecanismos
controladores do impacto de possíveis efeitos negativos de novas espécies
ou produtos originados por espécies geneticamente modificadas.
A manutenção de condições
seguras nas atividades de pesquisa biológica, de modo a impedir danos
aos trabalhadores, a organismos externos ao laboratório e ao ambiente. |
|
Biota |
Conjunto dos componentes vivos (bióticos)
de um ecossistema. |
|
Biotecnologia |
Tecnologias que usam seres vivos (microrganismos
e cultura de tecidos) nos processos industriais.
Conjunto de técnicas
e procedimentos que visam obter novos produtos e processos, usando organismos
vivos como agentes de produção.
Ciência multidisciplinar relacionada à aplicação
integrada de conhecimento nos campos de biologia, bioquímica, genética,
microbiologia e engenharia química é o uso de microorganismos, plantas,
células humanas ou de animais para a produção de algumas substâncias
em escala industrial. |
|
Blindagem |
Material radiopaco, colocado
entre a fonte de radiação e as pessoas, equipamentos, etc, de modo a
proporcionar proteção contra a radiação ionizante. |
|
Boas Práticas Laboratoriais (BPL) |
É o conjunto de normas, indispensáveis para
a segurança do operador e do laboratório, que dizem respeito à organização
e às condições sob as quais os estudos em laboratório e/ou campo são
planejados, realizados, monitorados, registrados e relatados. |
|
Busca Ativa |
É a
busca de casos suspeitos, que se dá de forma permanente ou não; visitas
periódicas do serviço de saúde em áreas silenciosas e na ocorrência
de casos em municípios vizinhos. |
|
C |
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Cadastro Técnico |
Conjunto de dados e informações sobre as instalações,
máquinas e equipamentos existentes nas vias e logradouros públicos,
como redes (de água, esgoto, luz, gás, telefone, etc) bombas, transformadores,
etc. |
|
Cadeia de Transmissão |
É a caracterização dos mecanismos de transmissão
de um agente infeccioso, envolvendo os suscetíveis, os agentes patogênicos
e os reservatórios. |
|
Cádmio |
Elemento metálico maleável,
símbolo químico Cd, azulado, tóxico, de número atômico 48. Só encontrado
em combinação com outros elementos, especialmente o zinco(Zn), que tem propriedades semelhantes. |
|
Calibração |
Ajuste de um equipamento
de forma a fazê-lo responder corretamente, dentro de suas limitações,
às condições ambientais. |
|
Câncer |
Crescimento desordenado
de células eucarióticas devido a alguma disfunção durante a divisão
das mesmas. |
|
Cancerígeno |
Todo agente capaz de causar câncer. |
|
Capacidade Vetorial |
Propriedade do vetor, mensurada por meio de
parâmetros como abundância, sobrevivência e grau de domiciliação. É
relacionada à transmissão do agente infeccioso em condições naturais.
|
|
Capsídeo |
Envoltório do ácido nucléico viral constituído
por um arranjo de subunidades de proteínas. |
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Caracteres Epidemiológicos |
Modos de ocorrência natural das doenças em
uma comunidade, em função da estrutura epidemiológica da mesma. |
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Caráter Antigênico |
Combinação química dos componentes antigênicos
de um agente, cuja combinação e componentes são únicos, para cada espécie
ou cepa do agente, sendo responsável pela especificidade da imunidade
resultante da infecção. |
|
Carcigenicidade |
Propriedade que a substância
tem de provocar alterações responsáveis pela indução do cancer. |
|
Carga Genética |
Diferença entre o valor
adaptativo médio e o valor adaptativo máximo (valor adaptativo do genótipo
mais adaptado). |
|
Carga Microbiana |
É o número de microrganismos
com os quais um objeto está contaminado. |
|
Carros
coletores |
São os carrinhos com rodas,
destinados a coleta e transporte interno de resíduos. |
|
Caso |
Pessoa ou animal infectado ou doente apresentando
características clínicas, laboratoriais e/ou epidemiológicas específicas.
|
|
Caso Suspeito |
Pessoa cuja história
clínica, sintomas e possível exposição a uma fonte de infecção, sugerem
que possa estar ou vir a desenvolver alguma doença infecciosa. |
|
Catalisador |
É uma substância química que aumenta a velocidade
de uma reação química sem ser consumido. |
|
Causa |
Em segurança, é o agente
materializador do dano. É a origem de caráter humano ou material relacionada
com o evento catastrófico (acidente ou falha). |
|
Celsius |
Escala de temperatura
centígrada, isto é, que divide o intervalo entre o ponto de congelamento
da água e seu ponto de ebulição em 100 partes iguais, denominadas graus
celsius (símbolo ºC). |
|
Central de Esterilização |
Local destinado à recepção,
descontaminação prévia, limpeza, desinfecção, preparo, esterilização,
armazenamento e distribuição de materiais.
Conjunto de ambientes
destinados a recepção e expurgo, preparo e
esterilização, guarda e distribuição do material para as unidades do
estabelecimento de saúde (ou Centro de esterilização). |
|
Central de
Material Esterilizado (CME)
|
Unidade destinada à
recepção, expurgo, limpeza, descontaminação, preparo, esterilização,
guarda e distribuição dos materiais utilizados nas diversas unidades
de um estabelecimento de saúde. Pode se localizar dentro ou fora da
edificação usuária dos materiais. |
|
Cepa |
População de uma mesma espécie descendente
de um único antepassado ou que tenha espécie descendente de um único
antepassado ou que tenha a mesma origem, conservada mediante uma série
de passagens por hospedeiros ou subculturas adequadas. As cepas de comportamento
semelhante chamam-se "homólogas" e de comportamento diferente
"heterólogas". Antigamente empregava-se o termo "cepa"
de maneira imprecisa, para aludir a um grupo de organismos estreitamente
relacionados entre si, e que perpetuavam suas características em gerações
sucessivas. |
|
Certificação |
Processo pelo qual uma organização recebe
um certificado de conformidade, com alguns padrão
estabelecido.
Procedimento pelo qual uma terceira parte
dá garantia escrita de que um produto, processo ou serviço está em conformidade
com os requisitos especificados. |
|
Certificado de Conformidade |
Documento emitido de acordo com as regras de um sistema de certificação,
indicando existir um nível adequado de confiança de que um produto,
processo ou serviço, devidamente identificado, está em conformidade
com uma norma específica ou outro documento normativo. |
|
Certificado de Qualidade em Biossegurança
- (CQB) |
É o documento obrigatório emitido pela CTNBio
para as entidades nacionais, estrangeiras ou internacionais que desenvolvam
ou queiram desenvolver atividades e projetos relacionados a OGM e derivados.
|
|
Césio 137 |
Isótopo do elemento césio (Cs), de númeo atômico
55 e número de massa 137. É um metal alcalino, sólido
nas condições normais de temperatura e pressão, brilhante e prateado.
Este isótopo é radioativo, tendo uma meia vida de 30,17 anos, portanto
demorando um longo tempo para perder suas características radioativas.
Não existe na natureza, portanto sempre que é detectado no ambiente,
é porque provém de alguma atividade antrópica. |
|
Chorume |
Líquido produzido pela
compressão e decomposição de lixo.
Efluente líquido de cor escura, proveniente
dos vazadouros de lixo e dos aterros sanitários. O chorume apresenta
um mau cheiro e um alto potencial poluidor. É constituído de ácidos
orgânicos, produto da ação enzimática dos microorganismos, de substâncias
solubilizadas através das águas da chuva que incidem sobre o lixo. O
chorume tem composição e quantidade variáveis. Entre outros fatores,
afetam sua composição o índice pluviométrico e o grau de compactação
das células de lixo. |
|
CIBio |
Comissão Interna de Biossegurança, que deve ser criada em todas as instituições públicas ou privadas que realizam
trabalhos laboratoriais, para zelar pelo cumprimento das normas de biossegurança.
Comissão Interna de Biossegurança. Cada instituição que trabalha
com OGM, ao requerer o Certificado de Qualidade em Biossegurança(CQB) deve nomear essa comissão reguladora de suas próprias
atividades. |
|
Classe de Risco |
Grau de risco associado ao organismo receptor
ou parental (hospedeiro) o qual originará o organismo geneticamente
modificado (OGM) a ser utilizado em trabalho de contenção. |
|
Classificação de artigos |
Agrupamento do material quanto ao risco potencial
de transmissão de infecção para o usuário: artigos críticos, semi-críticos e não críticos. |
|
Clonagem |
É a técnica para a produção de clones.
Processo de engenharia
genética que utiliza vetores para se obter múltiplas
cópias de uma seqüência de nucleotídeos (gene). |
|
Clone |
Um indivíduo obtido por via assexual a partir
de um indivíduo original, sendo geneticamente idêntico a este. Pode
também compreender um grupo de células ou indivíduos geneticamente idênticos
derivados por reprodução assexuada de um ancestral comum.
Um grupo de genes,
células ou organismos, descendentes de um mesmo ancestral. |
|
Cloroplasto |
Organela fotossintetizadora contento pigmento
de clorofila. Ver plasmídeo. |
|
Cobertura
Vacinal |
Indicador que expressa a proporção da população-alvo que foi
vacinada, medindo a capacidade de alcance das metas estabelecidas conforme
a estratégia de vacinação. |
|
Código Genético |
Informação genética
de um organismo resultante da organização de códons. |
|
Cólera |
Causada pelo vibrião colérico (Vibrio cholerae,
uma bactéria em forma de vírgula ou bastonete que se multiplica rapidamente
no intestino humano eliminando potente toxina que provoca diarréia intensa),
a doença (de origem indonésia) é transmitida
através da ingestão de água ou alimentos contaminados. O tratamento
imediato é o soro fisiológico ou soro caseiro para repor a água e os
sais minerais: uma pitada de sal, meia xícara de açúcar e meio litro
de água tratada. No hospital, a doença é curada com doses de antibióticos.
A higiene e o tratamento da água e do esgoto são as principais formas
de prevenção. A vacina existente é de baixa eficácia (50% de imunização)
e de efeito retardado (de 3 a 6 meses após a aplicação). |
|
Coleta
Especial |
Remoção de resíduos
não tidos como lixo pela coleta domiciliar. Como por exemplo: resíduos
volumosos, restos de poda e folhagens, animais mortos, veículos abandonados,
ou resíduos que exijam equipamentos ou cuidados especiais (como resíduos
industriais e hospitalares).
|
|
Coleta
externa
|
Fase do manejo externo
de resíduos que se destina a remover os resíduos para transporte até
o local de tratamento e/ou disposição final. |
|
Coleta
interna
|
Fase do manejo interno
que implica na remoção e transporte de resíduos das áreas de geração
para guarda temporária dos mesmos. |
|
Coleta Seletiva |
Coleta dos materiais
recicláveis previamente separados na fonte geradora. É uma etapa importante
para a reciclagem, uma vez que a seleção prévia dos recicláveis evita
sua contaminação por outros componentes do lixo A coleta seletiva contribui
para a redução do volume de lixo a ser encaminhado para os aterros,
ou outras formas de destinação final de resíduos. Existem quatro grupos
principais de materiais recicláveis, e as lixeiras e caçambas utilizadas
para su8a coleta possuem cores específicas: azul para papel, amarelo
para metal, verde para vidro e vermelho para plástico. |
|
Coliforme Fecal |
Bactéria do grupo coli,
encontrada no trato intestinal dos animais, e assim componente das fezes,
incluindo humanas. Comumente
utilizada como indicador de poluição por matéria orgânica de origem
animal. |
|
Colônia |
Um grupo ou massa de
microrganismos em uma cultura, derivado de uma célula única. |
|
Combustão
|
Reação exotérmica do oxigênio com matérias oxidáveis. É a fonte
mais fácil e mais utilizada de calor e energia. |
|
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar CCIH |
Órgão de assessoria à
autoridade máxima da unidade e de execução das ações de controle de
infecção hospitalar. |
|
Comissão Interna de Biossegurança |
Órgão de assessoria à
autoridade máxima da unidade e de execução das ações relacionadas à biossegurança. |
|
Comissão
Setorial Específica (CSE)
|
Analisa os processos
de OGMs que são submetidos à CTNBio e submete
suas avaliações aos demais membros desta última comissão para o parecer
final. |
|
Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) |
De acordo com a resolução
nº196/96 do Conselho Nacional de Saúde, toda pesquisa envolvendo seres
humanos deverá obrigatoriamente ser submetida à apreciação de um CEP
constituído em instituições de pesquisa. |
|
Compactação |
Operação de redução do volume de materiais empilhados, notadamente
de resíduos. A compactação de resíduos urbanos, matérias plásticas,
seguida de revestimento de asfalto ou cimento, é preconizada como solução
para a eliminação de certos rejeitos, para uso como material de construção.
Quando do despejo controlado de resíduos urbanos, utiliza-se por vezes
um método chamado compactação de superfície. |
|
Compostagem |
Processo de transformação
dos resíduos orgânicos em compostos orgânicos utilizados como adubo
na agricultura.
Processo de provocar a decomposição da matéria orgânica contida
em restos orgânicos (animal ou vegetal), de lodos de esgoto, resíduos
agrícolas, industriais e, em especial, dos resíduos urbanos, pela ação
de microrganismos (bactéria e fungos), até se obter um produto sólido
relativamente estável, semelhante ao húmus, denominado 'composto'. |
|
Comunicante |
Qualquer pessoa ou animal que esteve em contato com pessoa ou
animal infectado ou com ambiente contaminado, de modo a ter tido oportunidade
de contrair a doença. |
|
CNEN |
Comissão Nacional de Energia Nuclear |
|
CONAMA |
Conselho Nacional do Meio Ambiente é o Órgão Superior do Sistema
Nacional do Meio Ambiente. |
|
CONEP/MS |
Comitê Nacional de
Ética em Pesquisa Instância Colegiada, de natureza consultiva, deliberativa,
educativa e independente, vinculada ao Conselho Nacional de Saúde(CNS). |
|
Confiabilidade |
Probabilidade de um componente de um sistema, ou um sistema inteiro,
desempenhe com sucesso suas funções por um período de tempo especificado,
e sob condições também especificadas. |
|
Conformidade |
Atendimento a requisitos especificados por um produto, processo
ou serviço. |
|
Congênere |
Na terminologia química, qualquer substância de um grupo químico,
cujos componentes sejam derivados da mesma substância-mãe. |
|
Consangüinidade |
Características genética de organismos
aparentados. |
|
Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA |
Órgão consultivo e
deliberativo do SISNAMA, com a finalidade de assessorar, estudar e propor
ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para
o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua
competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente
ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida. |
|
Contactante |
Indivíduo que manteve contato com o disseminador. |
|
Contágio |
Sinônimo de transmissão direta.
Transmissão do agente infeccioso de um doente ou portador para
outro indivíduo. |
|
Contaminação |
Transferência do agente infeccioso para um organismo, objeto
ou substância.
Ato ou momento em que uma pessoa ou um objeto se converte em
veículo mecânico de disseminação de um determinado agente patogênico.
A ação ou efeito de corromper ou infectar por contato. Termo
usado, muitas vezes, como sinônimo de poluição, porém quase sempre empregado,
em português, em relação direta a efeitos sobre a saúde do homem.
Introdução, no meio, de elementos em concentrações nocivas à
saúde humana, tais como organismos patogênicos, substâncias tóxicas
ou radioativas. |
|
Contaminar |
Introduzir uma substância ou organismo patogênico, geralmente
tóxico, num sistema que naturalmente é isento dela, ou a contém em quantidades
menores do que aquelas inserida. |
|
Contaminantes do Ar |
Toda matéria ou substância que altere a qualidade do ar, tal
como: fumaça, fuligem, poeira, carvão, ácidos, fumos, vapores, gases,
odores, partículas e aerossóis. |
|
Contato |
Pessoa ou animal que teve contato com pessoa ou animal infectado,
ou com ambiente contaminado, criando a oportunidade de adquirir o agente
etiológico. |
|
Contêiner
|
Contenedor de resíduos
de serviços de saúde, resistente, estanque e com tampa. Deve possuir
quantidade, tamanho e forma adequados ao volume gerado no estabelecimento,
com previsão para atender o acondicionamento durante um período de quarenta
e oito horas em caso de necessidade. |
|
Controle |
Quando aplicado a doenças transmissíveis e algumas não transmissíveis,
significa operações ou programas desenvolvidos com o objetivo de reduzir
sua incidência e/ou prevalência em níveis muito baixos. |
|
Controle Biológico |
Controle de pragas e doenças por meio de inimigos naturais.
Nome genérico dado ao processo que utiliza a capacidade de adaptação
e de competição para desalojar populações indesejáveis do ambiente onde
estão e que constituem problema à saúde pública.
O controle das pragas e parasitas pelo uso de outros organismos
(não inseticidas e drogas), por exemplo, diminuir pernilongos pela criação
de peixes que ingerem larvas. |
|
Controle de Qualidade |
É o conjunto de atividades desenvolvidas numa empresa, onde se
somam ações de planejamento, programação e coordenação de esforços de
todos os seus setores, objetivando obter e manter a qualidade (de seus
produtos ou serviços) fixada por um dado referencial. |
|
Correlato |
Substância, produto, aparelho ou acessório não enquadrado nos
conceitos anteriores, cujo uso ou aplicação esteja ligado à defesa e
proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes,
ou a fins diagnósticos e analíticos; os cosméticos e perfumes e, ainda,
os produtos dietéticos, óticos, de acústica médica, odontológicos e
veterinários. |
|
Credenciamento |
Processo pelo qual uma instituição autorizada reconhece que uma
entidade ou indivíduo possui competência para realizar tarefas específicas.
Procedimento pelo qual um organismo autorizado reconhece formalmente
que um organismo ou pessoa é competente para desenvolver tarefas específicas.
|
|
Criadouro |
Em controle de vetores: é o local propício ao acúmulo de água,
possibilitando a proliferação de mosquitos. |
|
Criogênia |
Refere-se ao campo
das baixas temperaturas, normalmente abaixo de 1280 C negativos.
|
|
Criopreservação |
Armazenamento de organismos
e amostras de tecidos em temperaturas extremamente baixas. Tal armazenamento
se faz normalmente em nitrogênio líquido. |
|
CTNBio |
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança.
Criada pelo Decreto 1752, de 20 de dezembro de 1995, em decorrência
da Lei 8974, de 5 de janeiro de 1995, é vinculada ao Ministério da Ciência
e Tecnologia e tem a incumbência de regulamentar as atividades relacionadas
aos organismos geneticamente modificados - OGMs. |
|
Cultura |
Tecido ou células que
se multiplicam por divisão assexuada, cultivados para experimentação. |
|
Cultura de microrganismo |
Uma linhagem determinada de microrganismo crescida em meio de
cultivo em laboratório. |
|
Cultura Isolada |
É a amostra de parasitas não necessariamente homogêneos, sob
a perspectiva genética, obtida de um hospedeiro natural e conservada
em laboratório mediante passagens por outros hospedeiros ou mediante
a cultura in vitro. Dá-se preferência a esse termo em lugar de "cepa",
de uso freqüente, mas um tanto impreciso. |
|
|
D |
|
Dano |
É a gravidade da perda – humana, material, ambiental ou financeira
– É o que diferencia os acidentes de mesmo tipo. |
|
Decaimento Radioativo |
Diminuição da atividade radioativa de uma amostra de material
com o passar do tempo. O decaimento radioativo é medido em desintegrações
por segundo e é causado pela emissão de energia do núcleo de elementos
instáveis (normalmente radiações alfa, beta e gama), denominados radionuclídeos,
que tendem naturalmente a um estado de energia mais baixo, e3 conseqüentemente
mais estável. |
|
Decibel |
Unidade de medida da intensidade do ruído (símbolo dB). Um som
de 0 (zero) decibéis é o limiar de audição para uma pessoa saudável,
e 120 dB é o ponto onde se começa a sentir dor. Considera-se perigoso
uma pessoa ficar exposta a um ruído acima de 90 dB por um longo período
de tempo. |
|
Decibelímetro |
Aparelho utilizado para medir a intensidade do ruído. |
|
Decomposição |
Fenômeno que se caracteriza pela alteração da composição, propriedades
e ventual morfologia de um certo material, tornando-o inútil para uso.
|
|
Dengue |
Doença transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti,
que também é vetor da febre amarela. O dengue se caracteriza pela diminuição
da circulação de plaquetas (plaquetopenia) e o aumento da concentração
do sangue (hemoconcentração), avaliadas no hemograma. Os sintomas são
febre, dor de cabeça, dores musculares, articulares, ósseas, erupções
na pele (parecida com rubéola), coceira principalmente em palmas e plantas,
prostração, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, tonturas ao sentar
ou levantar que podem caracterizar queda de pressão arterial ao se levantar
(hipotensão postural), hemorragias induzidas ou espontâneas. |
|
Densidade |
Peso ou massa por unidade de volume de uma substância. |
|
Deposição
|
Fase do manejo externo
de rejeitos radioativos que consiste na colocação dos rejeitos em local
determinado pela CNEN, sem a intenção de removê-los. |
|
Depósito de Equipamentos ou materiais |
Ambiente destinado
à guarda de peças de mobiliário, aparelhos,equipamentos e acessórios
de uso eventual.
|
|
Depósito de Material de Limpeza |
Sala destinada à guarda
de aparelhos, utensílios e material de limpeza, dotado de tanque de
lavagem.
Ambiente destinado à guarda de aparelhos, utensílios e material
de limpeza. |
|
Derme. |
A parte mais interna
da pele, abaixo da epiderme, em um vertebrado, e que é derivada do mesoderma.
|
|
Descartáveis |
Artigos idealizados para uso uma única vez. |
|
Descarte |
Fase do manejo interno
de resíduos que se destina a desprezar os resíduos conforme a sua classificação
em recipientes adequados a cada grupo de resíduo. |
|
Descontaminação |
É um procedimento realizado
com a intenção de proteger os profissionais que farão a limpeza de superfície
ou artigo sujo com matéria orgânica.
Processo de tornar qualquer
objeto ou região seguros para o contato de pessoas não-protegidas, fazendo
inócuos os agentes químicos ou biológicos, suprimindo ou amortecendo
os agentes radiológicos. |
|
Descontaminação Prévia |
Procedimento utilizado em artigos contaminados
por matéria orgânica (sangue, pus, secreções corpóreas), para destruição
de microrganismos patogênicos na forma vegetativa (não esporulada),
antes de iniciar o processo de limpeza. Tem por objetivo proteger as
pessoas que irão proceder à limpeza desses artigos. |
|
Desenvolvimento Sustentável |
Uso da terra e da água para sustentar a produção sem a deterioração
ambiental. (Intermega) |
|
Desequilíbrio Ecológico |
Fenômeno caracterizado pela perturbação ou interrupção do fluxo
natural de matéria e energia numa dada região ou ecossistema. |
|
Desinfecção |
Processo que elimina a maioria dos microrganismos,
exceto os esporos bacterianos de superfícies inanimadas ou artigos hospitalares.
Processo que elimina os microrganismos na
forma vegetativa, potencialmente patogênicos, mediante a aplicação de
meios físicos ou químicos.
Destruição de agentes infecciosos que se encontram fora do corpo,
por meio de exposição direta a agentes químicos ou físicos.
Processo de destruição de microrganismos em forma vegetativa,
mediante agentes químicos ou físicos.
Destruição de microrganismos, exceto os esporulados, pela aplicação
de meios físicos ou químicos, em artigos ou superfícies. |
|
Desinfecção Concorrente |
É a aplicação de medidas desinfetantes o mais
rápido possível, após a expulsão de material infeccioso do organismo
de uma pessoa infectada, ou depois que a mesma tenha se contaminado
com referido material. Reduz ao mínimo o contato de outros indivíduos
com esse material ou objetos.
É a desinfecção feita nas dependências hospitalares,
enquanto ocupadas por paciente e ao término de procedimentos contaminados
por matéria orgânica (sangue, excrementos, secreções). |
|
Desinfecção Terminal |
É aquela realizada nas roupas, objetos de
uso pessoal e no meio ambiente do indivíduo infectado, após haver sido
extinta a fonte de infecção, por morte, remoção do doente ou suspensão
das medidas de isolamento.
Desinfecção feita no local em que esteve um
caso clínico ou portador, ocorrendo, portanto, depois que a fonte primária
de infecção deixou de existir (por morte ou por ter se curado) ou depois
que ela abandonou o local. A desinfecção terminal, aplicada raramente,
é indicada no caso de doenças transmitidas por contato indireto.
É a desinfecção feita após alta, óbito, transferência
e ao final da jornada de trabalho. |
|
Desinfestação |
Destruição de metazoários, especialmente artrópodes
e roedores, com finalidade profiláticas.
Extermínio de insetos, roedores ou outros
animais danosos às atividades humanas e transmissores de doenças. |
|
Desinfetante |
Agente
químico capaz de destruir microorganismo na forma vegetativa em artigos
ou superfícies hospitalares. |
|
Desvio Padrão |
Raiz quadrada do desvio quadrático médio dos
itens de uma amostra em relação à sua média. É, portanto, uma medida
da variabilidade (dispersão) entre os itens dessa amostra. Por exemplo,
se o desvio padrão de uma amostra é grande, isso significa que os valores
estão muito dispersos, isto é, estão em média muito afastados do valor
médio da amostra; se é pequeno significa que os valores estão concentrados
em torno da média.
Valor que corresponde
a raiz quadrada da variância. |
|
Detergente |
Agente ativo usado para remover sujeira e
gordura de diversos materiais. |
|
Difteria |
Conhecida como crupe, doença altamente contagiosa,
ocorre mais nos meses frios, atingindo crianças de até 10 anos de idade.
A doença é causada pela toxina diftérica, produzida pelo bacilo Corynebacterium
diphteriae, que se aloja nas amígdalas, faringe, laringe e fossas
nasais, onde cria placas brancas ou acinzentadas, muitas vezes visíveis
a olho nu. |
|
Dióxido de Carbono. CO2. |
Poluente resultante
da combustão de petróleo. Uma das prováveis causas do chamado efeito
estufa. |
|
Dióxido de Enxofre. SO2. |
Poluente resultante
da atividade vulcânica da decomposição da matéria orgânica e da combustão
de petróleo. Provável causa das chuvas ácidas. |
|
Diplóide.
|
Diz-se de célula que
apresenta dois conjuntos de cromossomos, ou indivíduo que tem dois conjuntos
cromossômicos em cada uma de suas células. |
|
Disseminador |
Indivíduo que tem potencial para difundir
ou dispersar doenças ou germes. |
|
Dispersante |
Substância usada para romper concentrações
de compostos orgânicos. |
|
Disposição
final
|
Fase do manejo externo
de resíduos que implica no destino que se dá aos resíduos que não têm
mais serventia. Normalmente é o aterro sanitário ou vala séptica, com
exceção da disposição final dos rejeitos radioativos que deve ser feita
em instalação especial. |
|
Diversidade biológica..
|
A variabilidade de
organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros,
os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos
e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a
diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. |
|
DNA (ácido desoxirribonucléico).
|
Cadeia dupla de nucleotídios ligados (tendo
desoxiribose como açúcar); substância fundamental da qual os genes são
compostos.
É uma hélice dupla longa que interliga 4 simples
moléculas. O DNA
está presente em todas as células e carrega a informação genética dos
seres vivos. |
|
Documentação e Informação
|
Unidade destinada à identificação, seleção,
controle, guarda, conservação e processamento das informações de todos
os dados clínicos
e sociais de
paciente ambulatorial ou internado. Compreende o registro geral,
o arquivo médico e estatística. |
|
Doença Infecciosa |
Doença resultante de uma infecção. |
|
Doença Transmissível |
Doença causada por agente infeccioso, contraída
diretamente de um indivíduo infestado ou indiretamente através de um
hospedeiro.
Doença causada por um agente infeccioso específico,
ou pela toxina por ele produzida, por meio da transmissão desse agente,
ou de seu produto, tóxico a partir de uma pessoa ou animal infectado,
ou ainda, de um reservatório para um hospedeiro suscetível, seja direta
ou indiretamente intermediado por vetor ou ambiente. |
|
Dominante |
Qualidade do gene que mascara a presença de
outro alelo (recessivo) do mesmo gene. |
|
Dose |
Em análise de conseqüência, a quantidade de
uma substância ou energia assimilada por um organismo. |
|
Dose de Reforço |
Quantidade de antígeno que se administra com
o fim de manter ou reavivar a resistência conferida pela imunização.
|
|
Dose Radioativa |
Quantidade de energia radioativa assimilada
por um organismo. |
|
Dosímetro |
Aparelho portátil usado na avaliação de doses
radioativas recebidas, ou potencialmente recebidas, por uma pessoa exposta
a equipamentos ou ambientes radioativos. |
|
Dupla Hélice. |
Estrutura do DNA proposta
por Watson e Crick, onde dois filamentos de DNA estão unidos por pontes
de hidrogênio entre os pares de bases, formando uma estrutura dupla
e helicoidal. |
|
E |
|
Ecologia
|
Estudo das relações entre seres vivos e seu
ambiente. "Ecologia humana" diz respeito ao estudo de grupos
humanos face à influência de fatores do ambiente, incluindo muitas vezes
fatores sociais e do comportamento.
Ciência que estuda a dinâmica dos ecossistemas,
ou seja, os processos e as interações de todos os seres vivos entre
si e destes com os aspectos morfológicos, químicos e físicos do ambiente,
incluindo os aspectos humanos que interferem e interagem com os sistemas
naturais do planeta. |
|
Ecossistema |
É o conjunto dos seres
vivos e do seu meio ambiente físico, incluindo suas relações entre si.
Envolve os relacionamentos mútuos entre determinado meio ambiente e
a flora, a fauna e os microorganismos que nele habitam, mantendo um
equilíbrio biológico. |
|
Ectoparasito |
Parasita que vive na
região externa de seu hospedeiro.
Parasito que vive sobre ou agarrado
à superfície do hospedeiro. Como exemplo podemos citar o carrapatos
e o piolho. |
|
Elementos
|
Um elemento é uma substância que não
pode ser decomposta em algo simples por uma reação química. Um elemento
é uma substância na qual todos os átomos tem o mesmo número de protons
em seu núcleo ou seja formado por átomos iguais. Cada elemento recebe
um nome e um símbolo e eles se combinam em uma proporção fixa para formar
os compostos. |
|
Embalagem
primária |
Embalagem que fica em
contato com o produto. |
|
Embalagem
secundária |
Embalagem que envolve
a embalagem primária, não mantendo nenhum contato com o produto. |
|
Emergência |
Unidade destinada à assistência
de pacientes com risco de vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato utilizando-se
técnicas complexas de assistência. |
|
Endemia
|
Ocorrência habitual de uma doença ou de um
agente infeccioso em determinada área geográfica. Pode significar também
a prevalência usual de determinada doença nessa área.
É a presença contínua de uma enfermidade ou
de um agente infeccioso em uma zona geográfica determinada; pode também
expressar a prevalência usual de uma doença particular numa zona geográfica.
O termo hiperendemia significa a transmissão intensa e persistente atingindo
todas as faixas etárias e holoendemia, um nível elevado de infecção
que começa a partir de uma idade precoce e afeta a maior parte da população
jovem como, por exemplo, a malária em algumas regiões do globo. |
|
Endêmico |
Referente a uma espécie que
é restrita a uma região ou localidade específica. |
|
Endógeno |
Que cresce de dentro.
Que tem origem ou é gerado no interior. |
|
Endoparasita |
Parasita que vive dentro de seu hospedeiro.
Parasito que vive dentro dos tecidos ou da corrente sanguínea
de seus hospedeiros. |
|
Endotoxina
|
Toxina encontrada no interior da célula bacteriana, mas não em
filtrados livres de células de bactéria. As endotoxinas são liberadas
pelas bactérias quando sua célula se rompe. |
|
Enfardamento |
Ato ou maneira de empilhar
os resíduos, prensando-os e amarrando-os em fardos. |
|
Enfermaria |
Ambiente destinado à internação de pacientes,
dotado de banheiro anexo, com capacidade de três a seis leitos. |
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Engenharia Genética |
Uma tecnologia recente (1970) utilizada para
modificar o material genético de células ou organismos com o objetivo
de fazê-lo capaz de produzir novas substâncias ou realizar novas funções.
Atividade de manipulação de moléculas de ADN/ARN
recombinante. |
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Ensaio |
Operação técnica que consiste na determinação
de uma ou mais características de um dado produto, processo ou serviço,
de acordo com um procedimento especificado. |
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Entulho |
Resíduos da construção civil, como por exemplo
os restos de uma obra ou demolições. |
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Enzima |
Composto orgânico numa célula viva, ou secretada
por ela, que acelera uma determinada transformação bioquímica sem ser
afetada por ela.
Proteínas globulares que catalisam
reações químicas específicas, sendo essenciais a todos os processos
biológicos. As enzimas catalisam (aceleram) as reações químicas que
ocorrem nas células, sem contudo sofrer qualquer alteração ou dano.
|
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EPC
|
Equipamento de Proteção Coletiva são equipamentos de uso coletivo, utilizados para prevenir
e/ou minimizar acidentes (extintores de incêndio, lava-olhos, etc.)
|
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EPI |
Equipamento de Proteção Individual
é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar
a segurança e a saúde no trabalho. |
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Epidemia |
Aumento brusco, significativo e transitório,
da ocorrência de uma determinada doença numa população. Quando a área
geográfica é restrita e o número de pessoas atingidas é pequeno, costuma-se
usar o termo surto.
É a
manifestação, em uma coletividade ou região, de um corpo de casos de
alguma enfermidade que excede claramente a incidência prevista. O número
de casos que indica a existência de uma epidemia varia com o agente
infeccioso, o tamanho e as características da população exposta, sua
experiência prévia ou falta de exposição à enfermidade e o local e a
época do ano em que ocorre. Por decorrência, a epidemia guarda relação
com a freqüência comum da enfermidade na mesma região, na população
especificada e na mesma estação do ano. O aparecimento de um único caso
de doença transmissível que durante um lapso de tempo prolongado não
havia afetado uma população, ou que invade pela primeira vez uma região,
requer notificação imediata e uma completa investigação de campo; dois
casos dessa doença associados no tempo ou no espaço podem ser evidência
suficiente de uma epidemia. |
|
Epidemiologia |
Estudo da distribuição dos eventos relacionados
com a saúde e de seus fatores determinantes numa comunidade.
Estudo dos fatores que influenciam a dispersão
de doenças através de uma população. |
|
Erradicação
|
Cessação de toda a transmissão da infecção
pela extinção artificial da espécie do agente em questão. A erradicação
pressupõe a ausência completa de risco de reintrodução da doença, de
forma a permitir a suspensão de toda e qualquer medida de prevenção
ou controle. A erradicação regional ou eliminação é a cessação da transmissão
de determinada infecção em ampla região geográfica ou jurisdição política.
|
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Esfigmomanômetro |
Equipamento destinado a medir pressão arterial.
|
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Espécie
|
É um conceito muito complexo
com significados diversos. No sentido de espécie biológica definido
por Mayr, e que é o conceito mais amplamente aceito, espécies são grupos
de populações naturais intercruzantes que estão reprodutivamente isoladas
de outros grupos. No sentido de espécie evolutiva dado por G.G.
Simpson, uma espécie é uma linhagem (uma seqüência ancestral-descendente
de populações) evoluindo separadamente das outras, com seu próprio papel
e tendências evolutivas únicas. De acordo com o conceito tipológico,
a espécie é uma entidade que difere das outras por características diagnósticas
permanentes devido a essência própria de cada uma. É um conceito Aristotélico.
Temos também o conceito nominalista de espécie, segundo o qual
as espécies são apenas construções mentais que não tem realidade na
natureza.
Unidade básica de classificação
da vida, compreendendo uma população ou série de populações de organismos
similares e intimamente aparentados. |
|
Especificidade |
É a capacidade do procedimento de diagnose
em diagnosticar corretamente a ausência de doença, quando a mesma está
ausente. Verdadeiros negativos. (Fiocruz) |
|
Esporo |
É um corpo refratário, em
repouso, muito resistente ao calor, a drogas tóxicas; é estágio de repouso
do ciclo de vida de certas bactérias. Esporos são mais difíceis de se
destruir que as bactérias na forma vegetativa.
Uma célula dentro de
um envoltório resistente, capaz de desenvolver-se independentemente
em um novo indivíduo. Nas plantas e fungos, os esporos sexuais são células
diplóides produzidas por meiose. Em fungos, os esporos assexuais são
células somáticas destinadas a agir como gametas ou como as células
iniciais de novos indivíduos haplóides. |
|
Esquistossomose |
Doença causada por vermes do gênero Schistosoma
parasitando as veias do homem e de outros animais. Os sintomas da doença
na fase aguda são: febre, dor de cabeça, calafrios, sudorese, fraqueza,
falta de apetite, dor muscular, tosse e diarréia. Também é uma doença
popularmente conhecida como “Barriga D’água”. |
|
Esterilização |
É o processo de destruição
por meio físico, químico ou físicoquímico de todas as formas de vida
microbiana (fungos, vírus, bactérias nas formas vegetativas e esporoladas).
Procedimento utilizado
para destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias vegetativas,
fungos, vírus, esporos), mediante aplicação de agentes físicos e/ou
químicos.
Destruição dos organismos vivos de um local
utilizando produtos químicos, calor ou outros métodos físicos. |
|
Esterilizante |
Produto químico capaz
de matar todas as formas microbianas, inclusive esporos. "Estufa"
ou forno de Pasteur - câmaras ou caixas elétricas equipadas com acessórios
utilizadas na esterilização de materiais, através de temperatura elevada
e atmosfera seca. |
|
Esterilizante Químico |
É um germicida que destrói
toda forma de vida microbiana, inclusive os esporos. |
|
Estocagem |
Conservação racional e segura de medicamentos
e suprimentos. |
|
Excreção |
Eliminação pelo corpo, através dos rins, guelras,
glândulas dérmicas e outros orifícios, do excesso de sal, produtos de
rejeitos nitrogenados, restos de alimentos e outras substâncias. |
|
Exógeno |
Originado de fora, vindo de fora. |
|
Expurgo |
Ambiente destinado à limpeza de instrumental
médico-hospitalar e/ou despejo de dejetos de pacientes. |
F |
Farmácia |
Unidade destinada a programar, receber, estocar,
preparar, controlar e distribuir medicamentos ou afins e/ou manipular
fórmulas magistrais e oficiais. |
Febre
Amarela |
Doença causada por um gênero de vírus conhecido como flavivírus.
Sua transmissão é através da picada de um mosquito transmissor em uma
pessoa não vacinada em áreas
silvestres. Os sintomas da doença são: febre alta, mal estar, dor de
cabeça, dor muscular, cansaço e calafrios. |
Febre Tifóide |
Doença causada pela bactéria Salmonella typhi, a febre
tifóide é transmitida pela ingestão de alimentos ou água contaminados,
ou pelo contato com os portadores. É uma doença exclusiva do homem.
A doença leva de 10 a 14 dias para se estabelecer, surgindo após este
tempo os primeiros sintomas: dor de cabeça, fadiga, febre e agitação
durante o sono. |
Fibrose
Hepática
|
Crescimento do tecido conjuntivo em nível hepático, que pode
estar relacionado à ação de agentes químicos e biológicos. |
Fonte de Infecção |
Pessoa, animal, objeto ou substância a partir da qual o agente
é transmitido para o hospedeiro. |
Fonte
radioativada selada
|
Fonte radioativa encerrada
hermeticamente em uma cápsula, ou ligada totalmente a material inativo
envolvente, de forma que não possa haver dispersão de substância radioativa
em condições normais e severas de uso. |
Food and Agriculture Organization
(FAO) |
Agência das Nações Unidas
para a Agricultura e Alimentos, tem o propósito de auxiliar os países
em desenvolvimento na produção de alimentos em quantidade e qualidade
adequadas para as respectivas populações. |
Food and Drug Administration (FDA) |
Agência Administradora
de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos. Regulamenta a comercialização
de alimentos, rações e medicamentos, analisando as informações técnico-científicas
disponíveis com vistas à segurança para o consumo humano e animal, respectivamente. |
Fórmulas
|
A fórmula de um composto indica os símbolos dos elementos que
estão presentes. É a representação da molécula de uma substância. |
Fumigação |
Qualquer processo que, mediante uso de substâncias gasosas, permita
a destruição de animal, especialmente artrópodes e roedores. |
Fungicida |
Substância química fabricada para eliminar fungos e seus esporos.
|
Fungos |
Microrganismos eucarióticos não fototróficos.
Qualquer vegetal do reino Fungi, destituído de clorofila, folhas,
caule verdadeiro ou raízes. Reproduzem-se por esporos e vivem como saprófitos
ou parasitos; alguns podem causar doenças em plantas e animais, incluindo
os humanos. |
|
G |
|
Gameta |
Célula haplóide que se funde com outra célula
haplóide do sexo oposto durante a fertilização para forma o zigoto.
Em animais, o gameta macho é chamado de espermatozóide , e o gameta
fêmea de óvulo. |
|
Gene
|
Conceito muito complexo
que se refere a unidade da hereditariedade, transmitida de uma geração
para outra através dos gametas. O gene corresponde a determinado segmento
de DNA que codifica proteínas. Todavia o gene não atua sozinho na determinação
das características individuais, mas ele interage com outros genes e
com o ambiente.
Segmento de DNA envolvido na produção de uma
cadeia polipeptídica.
É uma seqüência específica de DNA que codifica
para uma proteína. Cada cromossoma pode ter milhares de genes. O homem
tem aproximadamente 80.000 genes. Calcula-se o número de genes das plantas
em 10.000. |
|
Genética |
Ramo da Biologia que
trata da hereditariedade. Ela se ocupa das diferenças entre os seres
vivos, das suas causas e dos mecanismos e leis da transmissão dos caracteres
individuais. |
|
Genoma
|
Conjunto de genes presentes
em todos os cromossomos de um indivíduo.
É todo material genético contido nos cromossomos
de um determinado organismo.
Conjunto de cromossomos
que corresponde ao conjunto haplóide (n) da espécie. |
|
Genótipo
|
Termo que se refere
ao conjunto de genes de um organismo. Normalmente este termo se refere
a composição genética de um indivíduo em um loco especifico ou conjunto
de locos.
Constituição genética de um organismo.
Constituição genética
de um organismo, que é determinada pelo conjunto de genes existentes
nos cromossomos. |
|
Germicida |
Agente que destrói microorganismos.
|
|
H |
|
Hanseníase |
Doença é causada pela bactéria Mycobacterium
leprae ou bacilo da lepra. O bacilo é pouco contagioso e de crescimento lento. A forma paucibacilar
(poucos bacilos) caracteriza-se por poucas manchas dormentes esbranquiçadas
ou avermelhadas; e a multibacilar, por manchas avermelhadas nem sempre
dormentes e nódulos em partes do corpo como nas orelhas que, se não
tratadas, podem se desenvolver na forma mutilante da hanseníase. A cura
leva de 6 meses (paucibacilar) a 2 anos (multibacilar). Não há vacina
contra essa doença. |
|
Hemoterapia e Hematologia |
Unidade destinada à
coleta, processamento, armazenamento, distribuição e transfusão de sangue
e seus hemocomponentes. Algumas unidades podem não executar algumas
dessas atividades descritas anteriormente. |
|
Herbicida |
Produto utilizado para
destruir ou controlar o crescimento de plantas daninhas, arbustos ou
outras plantas indesejáveis. |
|
Hospedeiro |
Homem ou animal que ofereça, em condições
naturais, subsistência ou alojamento a um agente infeccioso.
Organismo simples ou complexo, incluindo o
homem, que é capaz de ser infectado por um agente específico.
Organismo que abriga
um parasita. |
|
Hospital |
Estabelecimento de
saúde dotado de
internação, meios diagnósticos
e terapêuticos, com o
objetivo de prestar assistência
médica curativa e
de reabilitação, podendo dispor
de atividades
de prevenção, assistência ambulatorial, atendimento de urgência/emergência
e de ensino/pesquisa. |
|
I |
|
Incompatibilidade Química
|
É a condição segundo a qual os produtos ou
compostos químicos tornam-se perigosos, quando reservados ou armazenados
próximos a outros, com os quais podem reagir, criando situações perigosas. |
|
Imperícia |
É a falta de aptidão especial, habilidade, experiência ou de
previsão, no exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício.
|
|
Imprudência |
É a forma de culpa que consiste na falta involuntária de observância
de medidas de precaução e segurança, de conseqüências previsíveis, que
se faziam necessárias no momento para avaliar um mal ou a infração da
lei. |
|
Imunidade |
Resistência de um hospedeiro contra determinado agente etiológico,
associada à presença de anticorpos ou células de ação específica. Atualmente,
o termo imunidade compreende também os mecanismos pelos quais o organismo
não reconhece como próprios, não só od microrganismos, mas também outros
agentes ou substâncias, inativando-as ou rejeitando-as.
Resistência usualmente associada à presença de anticorpos que
têm o efeito de inibir microorganismos específicos ou suas toxinas responsáveis
por doenças infecciosas particulares. |
|
Imunização |
Processo de tornar imune. Divide-se em ativa e passiva. Na imunização
ativa o próprio hospedeiro adquire a resistência pela formação de anticorpos;
essa pode ser natural (caso de infecção acompanhada ou não de sintomas)
ou artificial (vacinação). Em geral é de duração mais longa que a imunização
passiva. Nessa, o indivíduo adquire imunidade pela administração de
anticorpos específicos formados no organismo de outro animal ou pessoa.
Pode também ser natural (anticorpos maternos) ou artificial (soros hiperimunes,
soro de convalescentes, gamaglobulina). |
|
Incidência |
Número de casos novos (doenças ou outros fatos) que ocorrem em
uma comunidade em determinado período, dando uma idéia dinâmica do desenvolvimento
do fenômeno.
Número de casos novos de uma doença ocorridos em uma população
particular durante um período específico de tempo. |
|
Incidente |
Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar
danos. É chamado de quase-acidente. Situação que não há danos macroscópicos.
|
|
Incineração
|
Tratamento dos resíduos com queima de resíduos
sólidos ou líquidos químicos, até a redução a cinzas, utilizando equipamentos
que produzem altas temperaturas, com padrões de emissões atmosféricas
controlados. |
|
Incubação |
Tempo entre o contágio e os primeiros sintomas da doença. |
|
Indicadores Biológicos |
Suspensões de microrganismos
de padrões e concentrações conhecidas, apresentados em fitas ou ampolas,
utilizados na monitoramento dos processos de esterilização pelo calor.
|
|
Infecção
|
Penetração, alojamento e, em geral, multiplicação de um agente
etiológico animado no organismo de um hospedeiro, produzindo-lhe danos,
com ou sem aparecimento de sintomas clinicamente reconhecíveis. Em essência,
a infecção é uma competição vital entre um agente etiológico animado
(parasita "sensu latu") e um hospedeiro; é, portanto, uma
luta pela sobrevivência entre dois seres vivos, que visam a manutenção
de sua espécie. |
|
Infecção Hospitalar |
Infecção que se desenvolve em um paciente hospitalizado, ou atendido
em outro serviço de assistência, que não padecia nem estava incubando
a doença no momento da hospitalização. Pode manifestar-se, também, como
efeito residual de uma infecção adquirida durante hospitalização anterior,
ou ainda manifestar-se somente após a alta hospitalar. Abrange igualmente
as infecções adquiridas no ambiente hospitalar, acometendo visitantes
ou sua própria equipe. |
|
Infectante
|
Aquele que pode causar uma infecção; aplica-se, geralmente, ao
parasita (por exemplo, o gametócito, o esporozoíto). |
|
Infestação
|
Entende-se por infestação de pessoas ou animais o alojamento,
desenvolvimento e reprodução de artrópodes na superfície do corpo ou
nas roupas. Os objetos ou locais infestados são os que albergam ou servem
de alojamento a animais, especialmente artrópodes e roedores. |
|
Inoculo ou Dose Infectante |
É a quantidade do agente
que penetra no novo hospedeiro suscetível. Quanto maior o inóculo, maior
a gravidade da doença e, geralmente, menor o período de incubação. |
|
Inseticida |
Qualquer substância
química empregada na destruição de artrópodos, sob a forma de pó, líquido,
borrifo, neblina ou aerossol. As substâncias utilizadas têm, em geral,
ação residual. |
|
Invasibilidade |
Capacidade de um microorganismo de entrar no corpo e de se disseminar
através dos tecidos. Essa disseminação no microorganismo pode ou não
resultar em infecção ou doença. |
|
Invólucro |
Embalagem ou qualquer
acondicionamento que tem a finalidade de permitir a entrada do agente
esterilizante e proteger o produto contra a entrada de microrganismos,
poeira e umidade, enquanto o artigo estiver armazenado. |
|
ISO |
International
Organization for Stardization. Organização Internacional para Padronização. |
|
Isolamento
|
Segregação de pessoas
ou animais infectados, durante o período de transmissibilidade da doença,
em lugar e condições que evitem a transmissão do agente infeccioso aos
susceptíveis. Os parâmetros que determinarão o tipo de isolamento são:
diagnóstico comprovado ou suspeito de uma doença infecciosa transmissível
ou por colonização por germes multiresistentes, mecanismos de transmissão
dos agentes e respectivos períodos de transmissibilidade.
Quarto destinado a
internar pacientes suspeitos ou portadores de doenças transmissíveis
ou proteger pacientes altamente suscetíveis (imunodeprimidos ou imunosuprimidos).
Segregação de um caso clínico do convívio das outras pessoas
durante o período de transmissibilidade, a fim de evitar que os suscetíveis
sejam infectados. Em certos casos, o isolamento pode ser domiciliar
ou hospitalar, em geral, é preferível esse último, por ser mais eficiente.
|
|
J |
|
Janela Imunológica |
Intervalo entre o início da infecção e a possibilidade
de detecção de anticorpos, através de técnicas laboratoriais. |
|
L |
|
Larva.
|
O estágio jovem de um animal que surge após
o desenvolvimento embrionário. Em insetos a larva antecede a fase de
pupa, a qual antecede a fase adulta. A larva de insetos não apresenta
vestígios de asas, que vão se desenvolver internamente num estágio posterior,
e tem uma estrutura completamente diferente daquela do adulto. Nesta
fase o animal alimenta-se ativamente.
|
|
Lavatório |
Peça sanitária destinada exclusivamente à
lavagem de mãos.
|
|
Lei de Biossegurança |
Lei que estabelece normas
de segurança e mecanismos de fiscalização no uso das técnicas de engenharia
genética na construção, cultivo, manipulação, transporte, comercialização,
consumo, liberação e descarte de organismo geneticamente modificado,
visando proteger a vida e a saúde do homem, dos animais e das plantas,
bem como o meio ambiente. |
|
Leishmaniose
Visceral |
Infecção que se localiza sobretudo no baço, fígado e medula óssea,
provocando aumento das vísceras. conhecida também como calazar. Os seres
humanos e os cães são reservatórios naturais por serem suficientes para
manter o ciclo doméstico de transmissão. A raposa infectada é o único
reservatório silvestre do parasito. A Leishmania chagasi (protozoário)
é transmitida por meio do Flebótomo ou mosquito-palha. No Brasil ainda
não existe terapêutica para cães, enquanto que os seres humanos infectados
se curam a partir de tratamento adequado. Não há vacina para a leishmaniose
visceral. |
|
Leptospirose |
Doença infecciosa aguda causada pela bactéria Leptospira interrogans,
transmitida pela urina de ratos. Os surtos ocorrem, na época de enchentes,
quando a bactéria penetra no organismo através de pequenos ferimentos
ou pelas mucosas do nariz ou da boca, provocando insuficiência renal
e hepática. Não existe vacina para a enfermidade. Sua forma grave pode
provocar icterícia, meningite e levar à morte. O rato de esgoto (Rattus
novergicus) é o principal responsável pela infecção humana. A bactéria
eliminada por ele penetra através da pele e das mucosas (olhos, nariz,
boca) ou por meio da ingestão de água e alimentos contaminados. A presença
de pequenos ferimentos na pele facilita essa penetração. O ser humano
não é considerado um transmissor da doença, a contaminação de uma pessoa
para outra é muito pouco provável. Os sintomas da leptospirose aparecem
entre dois e trinta dias após a infecção, sendo o período de incubação
médio de dez dias. Febre alta, sensação de mal estar, dor de cabeça
constante e acentuada, dor muscular intensa, cansaço e calafrios estão
entre as manifestações da doença. |
|
Leveduras |
Fungos predominantemente unicelulares que não formam corpos de
frutificação. |
|
Limpeza
|
É o conjunto de ações para a remoção de sujeitas e detritos,
com a finalidade de manter em estado de asseio as áreas e superfícies.
Sendo o primeiro passo nos procedimentos técnicos de desinfecção e esterilização.
Consiste na lavagem, enxágüe e secagem dos
artigos, com o objetivo de remover totalmente os detritos e sujidade.
Operação para remoção de sujeiras, detritos,
insetos e para manter o asseio.
Remoção de toda sujidade por
fricção manual ou com auxílio de máquina. |
|
Linhagem |
População de parasitas submetida a determinadas passagens no
laboratório, em geral de uma seleção especial (seja natural ou experimental),
de acordo com uma característica específica (por exemplo, farmacorresistência).
|
|
Lixo Seco ou Reciclável
para coleta seletiva
|
Compreende: garrafas,
frascos em geral, potes, copos de vidro, cacos de qualquer cor Jornais,
revistas, cadernos, livros, papéis de escritório, embalagens, papelão;
Latas em geral, peças de alumínio, peças de cobre, chumbo, e bronze,
fios; pequenas sucatas metálicas; plásticos, brinquedos, sacos, sacolas,
potes, tampas, utensílios domésticos. |
|
Lixo Úmido ou Lixo domiciliar
para coleta normal |
Compreende: espelhos,
louças, lâmpadas, cristais, vidros planos, Papel carbono, papel celofane,
plastificado, papel vegetal, papéis sujos; latas de aerossol, latas
de tinta, pilhas, latas de pesticidas, latas inseticidas; espuma de
látex, celofane, isopor, acrílico, fraldas, adesivos. |
|
M |
|
Malária |
Doença causada por protozoários do gênero
Plasmodium e cada uma de suas espécies determinam aspectos clínicos
diferentes para a enfermidade. No caso brasileiro, destacam-se três
espécies do parasita: o P. falciparum, o P. vivax e o
P. malarie. O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue,
geralmente por mosquitos do gênero Anopheles ou, mais raramente,
por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada
em contato com o de outra sadia, como o compartilhamento de seringas
(consumidores de drogas), transfusão de sangue ou até mesmo de mãe para
feto, na gravidez. Após a picada do mosquito transmissor, o P. falciparum
permanece incubado no corpo do indivíduo infectado por 12 dias. A seguir,
surge um quadro clínico variável, que inclui calafrios, febre alta (no
início contínua e depois com freqüência de três em três dias), dores
de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios.
Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações
sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões e vômitos
e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma. |
|
Manejo |
Todo e qualquer procedimento
que vise assegurar a conservação da diversidade biológica e dos ecossistemas.
|
|
Manejo
de resíduos
|
É a ação de gerenciar
os resíduos de serviços de saúde, nos seus aspectos intra e extra estabelecimento
desde a geração até a sua disposição final, incluindo: segregação, descarte,
acondicionamento, identificação, coleta, transporte interno, tratamento
preliminar, armazenamento temporário e externo, higienização, segurança
ocupacional, coleta e transporte externo, tratamento final e disposição
final de resíduos da unidade de saúde. |
|
Mapa
de Risco
|
É uma representação gráfica de um conjunto
de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos
à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.Tais fatores
têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho e da forma
de organização do trabalho . |
|
Material Biológico |
Todo material que contenha informação genética
e seja capaz de auto-reprodução ou de ser reproduzido em um sistema
biológico. Inclui os organismos cultiváveis e microrganismos (incluindo
as bactérias, fungos filamentosos, leveduras e protozoários); as células
humanas, animais e vegetais, as partes replicáveis destes organismos
e células (bibliotecas genômicas, plasmídeos, vírus e fragmentos de
DNA clonado) e os organismos ainda não cultivados, assim como os dados
associados a estes organismos – informações moleculares, fisiológicas
e estruturais referentes ao material biológico (In: Working Party
on Biotechnology, da Organização da Cooperação para o Desenvolvimento
Econômico – OCDE – fevereiro de 2001). |
|
Materiais
recicláveis
|
Materiais que após receber
tratamento e ou beneficiamento, podem ser reutilizados ou transformados
em matéria prima para fabricação de novos produtos. |
|
Meia vida |
Tempo que um radionuclídeo
leva para ter a sua atividade inicial reduzida à metade. |
|
Meningites |
Doença grave do sistema nervoso central, a
meningite pode ser causada por inúmeros agentes, desde o Streptococcus
pneumoniae (pneumococo causador da pneumonia) até o Leptospira (bactéria
causadora da leptospirose), mas os mais relevantes são o Neisseria Meningitidis
(meningococo) e o Mycobacterium tuberculosis (bacilo da tuberculose).
É fundamental o diagnóstico laboratorial, que analisa aspectos físicos,
citológico, bioquímico, microbiológico e imunológico. Geralmente acomete
crianças ou idosos e, em algumas situações, pode surgir como conseqüência
de infecções do trato respiratório superior. É tratada com antibióticos
e previne-se com vacinação. |
|
Microbiologia |
O estudo científico
dos organismos microscópicos, especialmente bactérias. |
|
Molécula |
Um grupo de átomos ligados entre si formam
uma molécula, utilizando um símbolo para cada átomo. |
|
Mutagenicidade |
É a propriedade de
variação brusca de um ou mais caracteres de uma determinada espécie,
que pode se tornar hereditária e caracterizar uma espécie diferente
daquela que originou o indivíduo. |
|
Medicina nuclear |
Unidade destinada
à execução de
atividades relacionadas com a
utilização de substâncias radioativas, para fins de diagnóstico
e tratamento. |
|
N |
|
Negligência |
É a omissão voluntária de diligência ou cuidado;
falta ou demora no prevenir ou abstar um dano. |
|
Nível de Biossegurança (NB) |
Nível de contenção necessário para permitir o trabalho em laboratório
de forma segura e com risco mínimo para o operador e para o ambiente.
|
|
Nível de Biossegurança em Grande Escala
(NBGE) |
Série de procedimentos
para assegurar controle adequado e permitir o trabalho com OGMs usando-se
volumes de cultivo superiores a 10 litros. |
|
Norma |
Modelo, padrão, aquilo que se estabelece como
base ou unidade para a realização ou avaliação de alguma coisa. |
|
Norma Técnica |
Documento estabelecido por concenso aprovado por um organismo
reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes
ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção
de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. Convém que as normas
sejam baseadas em resultados consolidadados da ciência, tecnologia e
da experiência acumulada, visando à otimização de benefícios para a
comunidade. |
|
Normalização ou normatização |
Atividade que visa a elaboração de padrões,
através de consenso entre produtores, prestadores de serviços, consumidores
e entidades governamentais.
|
|
Notificação |
Consiste na informação periódica do registro de doenças de notificação
compulsória, obtidas por meio de todas fontes notificadoras. |
|
O |
|
OMS |
Organização Mundial de Saúde |
|
OPAS |
Organização Panamericana de Saúde |
|
Organismo |
Uma única planta ou um único animal; que funciona
como uma unidade.
Toda entidade biológica capaz de reproduzir e/ou de transferir
material genético, incluindo vírus, prions e outras classes que venham
a ser conhecidas. |
|
Organismo Geneticamente Modificado (OGM)
|
Organismo cujo material
genético (DNA/RNA) tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia
genética.
Organismo cujo material genético (ADN/ARN) tenha sido modificado
por qualquer técnica de engenharia genética. |
|
Organofosforado |
Grupo de produtos químicos utilizados como inseticida. |
|
Órgão
|
Qualquer parte de um animal que desempenha
alguma função definida. Um grupo de células ou tecidos atuando como
uma unidade para uma determinada finalidade. |
|
Oxidante |
Qualquer substância que promove a oxidaçào de outra substância
ou íons de hidrogênio. Os oxidantes mantém (ou em alguns casos causam)
a combustão. |
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P |
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Pandemia |
Epidemia de uma doença, de grandes proporções,
que afeta grande número de pessoas em uma vasta área geográfica (um
ou mais continentes). |
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Parasita
|
Um organismo que vive
dentro ou sobre outro, mais ou menos às expensas do último (hospedeiro).
Organismo, geralmente microorganismo, cuja
existência se dá à expensa de um hospedeiro. O parasita não é obrigatoriamente
nocivo ao seu hospedeiro. Existem parasitas obrigatórios e facultativos;
os primeiros sobrevivem somente na forma parasitária e os últimos podem
ter uma existência independente. |
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Patogenicidade |
Capacidade de um agente biológico causar doença
em um hospedeiro suscetível. |
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Patogênico |
Agente causador ou
produtor de doenças. |
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Patógeno |
Agente biológico capaz de causar doenças.
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Perigo |
Expressa a favorabilidade para ocorrência
de uma cidente transformando o risco em danos. Revela o quanto o risco
está exposto. |
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Período
de Incubação
|
Intervalo de tempo entre o início da infecção
e o aparecimento do primeiro sintoma da doença.
Intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro
suscetível a um agente biológico e o início dos sinais e sintomas clínicos
da doença nesse hospedeiro. |
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Peste |
A peste é causada pela bactéria Yersinia
pestis e apesar de ser comum entre roedores, como ratos e esquilos,
pode ser transmitida por suas pulgas (Xenopsylla cheopis) para
o homem. Isso só acontece quando há uma epizootia, ou seja, um grande
número de animais contaminados. A doença leva de dois a cinco dias para
se estabelecer. Depois surgem seus primeiros sintomas, caracterizados
por inflamação dos gânglios linfáticos e uma leve tremedeira seguidos
por dor de cabeça, sonolência, intolerância à luz, apatia, vertigem,
dores nos membros e nas costas, febre de 40oC e delírios. O quadro se
agrava com o surgimento da diarréia e pode matar se não tratar. O combate
à doença deve ser com a prevenção exterminando os ratos urbanos e suas
pulgas. |
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Plano de Gerenciamento de Resíduos |
É um documento que aponta e descreve as ações
relativas ao manejo de resíduos sólidos, na geração, segregação, acondicionamento,
coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem
como ações de proteção à saúde pública e ao ambiente.
Regulamento integrante
do processo de licenciamento ambiental que aponta e descreve as ações
relativas ao manejo de resíduos sólidos, no âmbito dos estabelecimentos
de saúde, contemplando os aspectos referentes a geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição
final, bem como a proteção à saúde pública. |
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Plano
de Radioproteçao
|
Regulamento integrante
do processo de Licenciamento de Instalações Radiativas, pela Comissão
Nacional de Energia Nuclear, conforme competência atribuída pela Lei
6.189, de 16 de dezembro de 1974, que se aplica às atividades relacionadas
com a localização, construção, operação e modificação de Instalações
Radiativas, contemplando entre outros o Programa de Gerência de Rejeitos
Radioativos. |
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Pneumonia |
A pneumonia pode ser desencadeada por vírus,
fungos, protozoários e, principalmente, bactérias e caracteriza-se pela
inflamação dos pulmões. A doença pode ser adquirida por simples aspiração
do ar, por gotículas de saliva e secreções contaminadas ou por transfusão
de sangue. Os sintomas da doença são tosse com escarro, dores reumáticas
e torácicas, febre que pode chegar a 40°C, calafrios, dor de ouvido
e de garganta, aceleração de pulso e respiração ofegante. Quando não
é tratada, a pneumonia pode evoluir para um quadro mais grave com acumulo
de líquido nos pulmões e o surgimento de ulcerações nos brônquios. O
doente deverá ser isolado para evitar o contágio de outras pessoas.
|
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Portador |
Pessoa ou animal infectado que abriga agente
infeccioso de uma doença sem apresentar sintomas nem sinais da mesma
e que pode constituir fonte de infecção. O estado de portador pode ocorrer
num indivíduo que tem uma infecção inaparente (geralmente denominado
portador são) ou em período de incubação, como também no indivíduo em
fase de convalescença, chamados, respectivamente, de portador em incubação
e portador convalescente. Em qualquer dos casos, esse estado pode ser
de curta ou longa duração.
Pessoa ou animal que não apresenta sintomas
clinicamente reconhecíveis de uma determinada doença transmissível ao
ser examinado, mas que está albergando o agente etiológico respectivo.
|
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Prevenção |
Termo que, em saúde pública, significa a ação
antecipada, tendo por objetivo interceptar ou anular a ação de uma doença.
As ações preventivas têm por fim eliminar elos da cadeia patogênica,
ou no ambiente físico ou social, ou no meio interno dos seres vivos
afetados ou suscetíveis. |
|
Profilaxia |
Conjunto de medidas que têm por finalidade
prevenir ou atenuar as doenças, suas complicações e conseqüências. Quando
a profilaxia está baseada no emprego de medicamentos, trata-se da quimioprofilaxia.
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Programa de Gerência de
Rejeitos Radioativos (PGRR)
|
Regulamento integrante
do Plano de Radioproteção da Instalação, em que se descrevem a metodologia
e os controles administrativos e técnicos que devem ser implementados
para assegurar a proteção da saúde humana e do ambiente contra os possíveis
danos associados à radiação ionizante dos rejeitos radioativos no presente
e no futuro, sem impor ônus indevidos às próximas gerações. Estão envolvidas
todas as atividades técnicas e administrativas de segregação, acondicionamento,
tratamento, transporte, armazenamento, controle e deposição dos rejeitos.
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|
Programa de Reciclagem
de Resíduos (PRR)
|
Regulamento que fará parte
do Plano de Gerenciamento de Resíduos que aponta e descreve as ações
relativas à minimização de resíduos sólidos de estabelecimentos de saúde
com o reaproveitamento dos mesmos, aplicando tecnologias para sua transformação
e beneficiamento, reutilizando a matéria prima que os compõe para fabricação
de novos produtos. |
|
Projeto Genoma Humano |
Cooperação Internacional para o mapeamento
e sequenciamento de todo o genoma humano. A sua coordenação é realizada
por uma organização de cientistas chamada HUGO (Human Genome Organization).
|
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Protozoários |
Microrganismos eucarióticos unicelulares que
não possuem parede celular. |
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Q |
|
Quarentena
|
Isolamento de indivíduos ou animais sadios
pelo período máximo de incubação da doença, contado a partir da data
do último contato com um caso clínico ou portador, ou da data em que
esse comunicante sadio abandonou o local em que se encontrava a fonte
de infecção. Na prática, a quarentena é aplicada no caso das doenças
quarentenárias. |
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Quimioterápicos |
Produto químico que inibe
o crescimento ou a produção da célula, utilizado em tratamento antineoplásico.
São exigidos cuidados ocupacionais especiais para o seu manuseio. |
|
R |
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Radioproteção |
Conjunto de medidas
que visam pproteger o homem e o meio ambiente de possíveis efeitos indevidos
causados pela radiação ionizante, de acordo com princípios básicos estabelecidos
pela CNEN. |
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Radioterapia |
Unidade destinada ao
emprego de radiações ionizantes com fins terapêuticos. |
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Reciclagem
|
Conjunto de ações que
permite a transformação dos resíduos utilizando beneficiamento para
o reaproveitamento ou reprocessamento dos mesmos, da matéria prima que
os compõe para fabricação de novos produtos, evitando-se que sejam lançados
no meio ambiente. |
|
Regulamento |
Documento que contém regras de caráter obrigatório
e que é adotado por uma autoridade. |
|
Regulamento Técnico |
Regulamento que estabelece requisitos técnicos,
seja diretamente, seja pela preferência ou incorporação do conteúdo
de uma norma, de uma especificação técnica ou de um código de prática.
Um regulamento técnico pode ser complementado por diretrizes técnicas,
estabelecendo alguns meios para a obtenção da conformidade com os requisitos
do regulamento, isto é, alguma prescrição julgada satisfatória para
obter conformidade. |
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Rejeito
biológico radioativo
|
É composto pelos resíduos que podem conter
agentes biológicos, que tiveram contato com substância radioativa
e que possam trazer riscos à saúde humana, aos animais e ao ambiente.
|
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Rejeito Radioativo
|
É considerado rejeito
radioativo, qualquer material sólido ou líquido resultante de atividade
humana que contenha radionuclídeo em quantidade superiores aos limites
de eliminação especificados na norma CNEN-NE-6.02, “Licenciamento de
Instalações Radioativas”. Enquadram-se
neste grupo, todos os resíduos biológicos, perfurocortantes, químicos
e comuns, contaminados com radionuclídeos, tais como: seringas, sistemas,
restos de fármacos administrados, compressas, vestimenta de trabalho,
luvas, sapatilhas, forração de bancada, carcaças animais, dentre outros.
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Rejeito
químico radioativo
|
É aquele rejeito que apresenta
risco a saúde humana, animal e ao ambiente, devido às suas características
químicas, físicas e físico-químicas,
e que tenham entrado em contato com substância radioativa. |
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Resíduos Biológicos |
É composto pelos resíduos que podem conter
agentes biológicos e que possam trazer riscos à saúde humana, aos animais
e ao ambiente. Enquadram-se neste grupo: bolsas de sangue, sangue e
hemoderivados – humanos e animais; secreções, excreções e outros fluidos
orgânicos – humanos e animais; peças anatômicas do ser humano (tecidos,
membros, órgãos e membranas) que não tenham mais valor legal ou científico,
e/ou quando não houver requisição pelo paciente ou familiares; produto
de fecundação, sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas e medindo
menos que 25 centímetro ou idade gestacional menor de 20 semanas, que
não tenham mais valor legal ou científico, e/ou quando não houver requisição
pelo paciente ou familiares; carcaças, órgãos, tecidos, membros e membranas
de animais de experimentação, suspeitos ou não de serem portadores de
doenças, provenientes de biotérios, captura, instituições de pesquisa,
controle de qualidade, escolas; assim como suas camas e forrações; todos
os materiais descartáveis que tenham entrado em contato com pacientes
e animais em experimentação (gazes, algodão, esparadrapo, equipo de
soro, equipo de transfusão, kits de aferese, kits de linhas arteriais
endovenosas, capilares, gesso, luvas, toucas, máscaras, dentre outros
similares); todos os resíduos provenientes de áreas de isolamento (humano
e animal), incluindo alimentos, bebidas, fraldas, absorventes higiênicos,
papéis sanitários, papel toalha, dentre outros similares; meios de culturas,
vacinas, células de cultura e microrganismos em geral; materiais perfurocortantes
contaminados com agentes biológicos (lâminas de barbear, bisturis, agulhas,
escalpes, ampolas de vidro e outros assemelhados); filtros e pré-filtros
provenientes das cabines de segurança biológica, dos sistemas de climatização
das áreas de isolamento e de contenção (insuflação e exaustão); membranas
filtrantes de equipamentos hospitalares e de pesquisas, entre outros
similares; lodo de centrais de tratamento de esgoto de estabelecimento
de saúde e pesquisa. |
|
Resíduo
de coleta especial
|
Compreende: objetos de
grande volume, e/ou peso, restos de obras, escavações ou demolições;
baterias, pilhas, pneus, lâmpadas e os resíduos de informática, como
os cartuchos e outros. |
|
Resíduo
Comum |
É aquele assemelhado ao resíduo sólido urbano, compreendendo os resíduos
sólidos comuns recicláveis e não recicláveis, que não mantiveram nenhum
contato com contaminantes químicos, biológicos ou radioativos. |
|
Resíduo
Infectante
|
Resíduo que pode causar
uma infecção ou transmissão de doenças. |
|
Resíduo
Perfurocortante |
Aquele resíduos que tem ponta e gume, que
perfura e corta ao mesmo tempo. Enquadram-se neste grupo: lâminas de
bisturi, de aparelho de barbear, agulhas, ampolas de vidro, vidrarias,
lancetas, escalpes e outros assemelhados; contaminados ou não por agentes
químicos e/ou biológicos e/ou radioativos. |
|
Resíduo
Químico |
É aquele resíduo que apresenta risco à saúde
humana, animal e ao ambiente devido às suas características químicas,
físicas e físico-químicas. Enquadram-se neste grupo, dentre outros os
fármacos vencidos, contaminados, interditados, parcialmente utilizados
e demais medicamentos impróprios para consumo; mercúrio de amálgamas
e outros resíduos de metais pesados; saneantes e domissanitários; líquidos
reveladores de filmes; antimicrobianos
e hormônios sintéticos; drogas quimioterápicas e materiais descartáveis
por elas contaminados; cosméticos; reagentes e kits, vencidos e restos;
materiais perfurocortantes contaminados por agentes químicos; outros
produtos químicos que apresentem risco à saúde humana, animal e ao ambiente. |
|
Resíduo
Químico Inorgânico |
É composto por substâncias
químicas inorgânicas utilizadas nas ações das unidades organizacionais
da FIOCRUZ, as quais já não tem utilidade, que podem ser inflamáveis,
corrosivas, tóxicas, explosivas, irritantes, carcinógenas, teratogênicas,
oxidantes, pirofosfóricas e narcóticas, que em razão de sua natureza
ou propriedades, podem causar dano às pessoas e às instalações se não
forem adequadamente conservadas, embaladas e manuseadas. |
|
Resíduo
Químico Orgânico
|
É composto por substâncias
químicas orgânicas utilizadas nas ações das unidades organizacionais
da FIOCRUZ, as quais já não tem utilidade, que podem ser inflamáveis,
corrosivas, tóxicas, explosivas, irritantes, carcinógenas, teratogênicas,
oxidantes, pirofosfóricas e narcóticas, que em razão de sua natureza
ou propriedades, podem causar dano as pessoas e as instalações se não
forem adequadamente conservadas, embaladas e manuseadas. |
|
Resíduo
reciclável
|
Resíduo que devido a sua
natureza pode receber tratamento técnico e ser transformado em insumo
para fabricação de novos produtos. |
|
Resíduos de Serviços de
Saúdes (RSS) |
Resíduos resultantes
das atividades exercidas
por estabelecimento gerador, classificado de acordo com egulamento técnico da ANVISA sobre gerenciamento
de resíduos de serviços de saúde. |
|
Resíduos Sólidos |
Resíduos sólidos ou
combinações destes. São aqueles que por sua quantidade, concentração,
estado físico, químico ou características infecciosas, possam causar
ou contribuir de forma significativa para aumentar a mortalidade ou
incrementar doenças incapacitantes ou irreversíveis. Pode, ainda, apresentar
risco potencial para a saúde humana ou ambiente, quando impropriamente
tratado, armazenado ou transportado. |
|
Retrovírus
|
Vírus animais unifilamentares
com RNA, e que empregam um DNA intermediário de dupla hélice para sua
replicação.
Vírus de RNA que contém
a enzima transcritase reversa que permite a sua propagação via integração
de dupla cadeia, no genoma da célula hospedeira. Podem carrear conhecidos
oncogenos. |
|
Riscos de Acidentes |
Qualquer fator que coloque o trabalhador em
situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico
e moral. |
|
Rotina |
É o conjunto de elementos que especifica a
maneira exata pela qual uma ou mais atividades devem ser realizadas.
|
|
Rótulo |
Identificação impressa ou litografada. Dizeres
pintados ou gravados a fogo, pressào, ou decalco, aplicada diretamente
sobre recipiente, vasilhames, invólucros, envoltórios ou qualquer outro
protetor de embalagem. |
|
Ruído |
Qualquer distúrbio que torna obscuro um sinal
ou reduz sua clareza ou qualidade. |
|
S |
|
Sala de Preparo de
Equipamentos e Materiais
|
Ambiente destinado
a realização dos diversos
procedimentos de limpeza e desinfecção de equipamentos e materiais médico-hospitalares
(respiradouros, sondas, etc.). Deve ser dotado de ducha para limpeza
destes equipamentos. |
|
Sala de resíduos |
Ambiente destinado
à guarda interna provisória de recipientes de resíduos sólidos (lixo)
segregados até seu recolhimento ao abrigo de recipientes de resíduos.
|
|
Sala
de Serviço |
Ambiente destinado
exclusivamente as atividades de enfermagem da unidade. |
|
Segregação
|
Operação de separação
dos resíduos no momento e local de geração, de acordo com a sua classificação.
|
|
Sinistro |
É o prejuízo sofrido por uma organização,
com garantia de ressarcimento por seguro ou por outros meios. |
|
Sintoma |
Evidência subjetiva de doença. |
|
Sistema
de Disposição Final de Resíduos Sólidos
|
Conjunto de unidades, processos e procedimentos
que visam ao lançamento de resíduos no solo, garantindo-se a proteção
da saúde pública e a qualidade do meio ambiente. |
|
Sistema de tratamento
de resíduos
|
Conjunto de equipamentos
que se destina a neutralização dos agentes nocivos à saúde, humana e
animal, e ao meio ambiente, existentes nos resíduos de serviços de saúde.
|
|
Sólidos Inflamáveis
|
Substâncias sólidas, exceto as classificadas
como explosivas, que, nas condições de transporte, são
facilmente combustíveis, ou que, por atrito, podem causar ou contribuir
para o fogo. Inclui produtos auto-reagentes, isto é, passíveis de sofrer, durante o
transporte, decomposição fortemente exotérmica, provocada por temperaturas
normais ou elevadas, ou outros agentes físicos. Em caso de ignição,
esses produtos podem reagir perigosamente, mesmo sem a participação
do ar; especialmente na eventualidade de decomposição sem chamas, alguns
podem desprender gases ou vapores tóxicos. Este grupo de produtos compreende
azocompostos alifáticos, sulfoidrazidas aromáticas, compostos N-nitrosos
e sais de diazónio. |
|
Solução |
Uma fase líquida, gasosa ou sólida contendo
dois ou mais componentes dispersos uniformemente na fase. |
|
Solvente |
Um fluido capaz de
dissolver substâncias. |
|
Substância Explosiva
|
Substância
sólida ou líquida (ou mistura de substâncias) que por si mesma, através
de reação química, seja capaz de produzir gás a tais temperatura, pressão
e velocidade, que possa causar danos nas imediações. |
|
Substâncias compostas |
São formadas por dois ou mais átomos de mais
de um elemento químico e podem ser decompostas em substâncias simples.
|
|
Substâncias Corrosivas |
Substâncias
que causam danos por ação química, quando em contato com organismo vivo
e materiais. |
|
Substâncias Infectantes
|
Substâncias
que contenham microorganismos vivos ou suas toxinas, as quais provocam,
ou há suspeitas de que possam provocar, doenças em seres humanos ou
animais. |
|
Substâncias Oxidantes
|
Substâncias
que, embora não sendo necessariamente combustíveis, podem, em geral
por liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou
contribuir para isto. |
|
Substâncias Radioativas |
Substâncias
que apresentam radioatividade superior a 7,4 x 107 Bq (0,002
microcurie por grama). |
|
Substâncias simples |
São formadas por apenas um único elemento
químico e não podem ser decompostas em outras substâncias simples. |
|
Substâncias Sólidas
|
Exceto
se houver uma indicação explícita ou implícita em contrário, devem ser
consideradas aquelas substâncias viscosas com um tempo de escoamento,
a 200C, superior a 10 min em orifício DIN-CUP de 4 mm (correspondente
a um tempo de escoamento superior a 690 s a 200C, em copo
Ford n0 4, ou a mais de 2680 cs). |
|
Substâncias Sujeitas à Combustão Espontânea |
Substâncias
sujeitas a aquecimento espontâneo nas condições normais de transporte,
ou que se aquecem em contato com o ar, sendo, então, capazes de incendiarem.
|
|
Substâncias Tóxicas |
Substâncias
capazes de provocar a morte, ou danos à saúde, se ingeridas, inaladas
ou em contato com a pele. |
|
Susceptibilidade |
Situação de uma pessoa ou animal que se caracteriza
pela ausência de resistência suficiente contra um determinado agente
patogênico que a proteja da enfermidade na eventualidade de entrar em contato com esse agente. |
|
Suscetível |
Qualquer pessoa ou animal que supostamente
não possui resistência suficiente contra um determinado agente patogênico,
que a proteja da enfermidade caso venha a entrar em contato com o agente.
|
|
T |
|
Tétano |
Doença tranmitida pela bactéria Clostridium
tetani, que não sobrevive na presença de oxigênio e por isso mesmo
encontra-se sob a forma esporulada em locais como terra, areia, espinhos
de plantas, fezes, agulhas de injeções não esterelizadas, poeira de
rua, apenas aguardando uma ferida aberta que lhe dê a oportunidade de
se manifestar. Uma vez no organismo humano, a Clostridium germina,
assume uma forma vegetativa e passa a produzir uma poderosa toxina chamada
tetanospasmina que ataca o sistema nervoso central, causando rigidez
muscular em diversas regiões do corpo. Entre os principais sintomas
observa-se o trismo (alteração nervosa que impossibilita a abertura
da boca), riso sardônico (produzido por espasmos dos músculos faciais),
dores nas costas, rigidez abdominal e da nuca, espasmos e convulsões.
O quadro pode ser tornar complicado e causar parada respiratória ou
cardíaca. |
|
Tifo |
O tifo pode se expressar de diversas maneiras,
pois trata-se de um conjunto de doenças causadas pelas bactérias do
gênero Rickettsia. A miséria
humana constitui o ambiente ideal para a proliferação do tifo, daí a
ligação da doença com países de terceiro mundo, campos de refugiados,
de concentração ou episódios trágicos da história como as guerras. Entre
seus tipos principais, destacam-se os tifos exantemático, ou epidêmico
e o tifo murino, ou endêmico. |
|
Toxicidade |
Propriedade que a substância
ou produto tem de ser tóxico ou venenoso. |
|
Toxina |
Proteínas ou substâncias protéicas conjugadas,
letais para certos organismos. As toxinas são produzidas por algumas
plantas superiores, por determinados animais e por bactérias patogênicas.
O alto peso molecular e a antigenicidade das toxinas as diferenciam
de alguns venenos químicos e alcalóides de origem vegetal. |
|
Trabalho de Campo |
É toda atividade realizada fora do laboratório,
com o intuito de obter dados ou coletar amostras, para uma determinada
pesquisa ou para esclarecimento diagnóstico de doenças. |
|
Trabalho em Contenção |
Atividade com o OGM em condições que não permita
o seu escape ou liberação para o meio ambiente, podendo ser realizado
em pequena ou grande escala. |
|
Transgênico |
Organismo que recebeu
genes exógenos pela engenharia genética. |
|
Transmissão |
Transferência de um agente etiológico animado
de uma fonte primária de infecção para um novo hospedeiro. A transmissão
pode ocorrer de forma direta ou indireta. |
|
Transporte
externo
|
Fase do manejo externo
de resíduos que implica em transladar os resíduos de serviços de saúde,
no trajeto entre os estabelecimentos de saúde e a unidade de tratamento
e/ou a disposição final. |
|
Transporte
interno
|
Fase do manejo interno
de resíduos que implica em transladar os resíduos de serviços de saúde,
no trajeto entre as salas geradoras e a sala ou área de guarda de carros
coletores de resíduos e desta ao abrigo de contêineres de resíduos.
|
|
Tratamento
final
|
Processo de neutralização
dos agentes nocivos à saúde e ao meio ambiente, existentes nos resíduos
de serviços de saúde, geralmente associado à redução de volume, peso
e umidade dos resíduos. |
|
Tratamento Profilático |
Tratamento de um caso clínico ou de um portador,
com a finalidade de reduzir o período de transmissibilidade . |
|
Tuberculose |
Doença infecto-contagiosa que mais causa mortes
no Brasil, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis e
que acabou por ser apelidada de bacilo de Koch devido a Robert Koch descobridor da mesma.
A doença é transmitida pelas vias respiratórias quando há um contato
direto entre uma pessoa saudável e um doente. O contágio se dá pelas
gotículas de escarro eliminadas pelo enfermo quando este tosse ou espirra. Os sintomas da tuberculose são febre, emagrecimento,
dores torácicas, tosse, cansaço, perda de apetite, suores noturnos e
a eliminação de catarro com sangue. Caso não seja eliminado, o bacilo
de Koch pode destruir o tecido pulmonar e causar danos irreversíveis
no aparelho respiratório até matar o doente. A melhor maneira de combater
a tuberculose se dá por medidas preventivas, como a aplicação da vacina
BCG ou o diagnóstico prematuro que permite tratar o doente. |
|
U |
|
UV |
Ultra violeta |
|
V |
|
Vacina |
Preparação contendo microorganismos vivos
ou mortos ou suas frações, possuidora de propriedades antigênicas. As
empregadas para induzir em um indivíduo a imunidade ativa e específica
contra um microorganismo |
|
Varíola |
A varíola é uma classificada como uma das
enfermidades mais devastadoras da história da humanidade, foi erradicada
mas agora voltou às manchetes de jornal, em virtude da suposição de
que ela possa ser utilizada como arma biológica. Doença causada pelo
microorganismo Orthopoxvirus variolae, Sua transmissão ocorria
de pessoa para pessoa por meio do convívio e geralmente pelas vias respiratórias.
Uma vez dentro do organismo, o vírus da varíola permanecia incubado
de sete a 17 dias. seguir, ele se estabelecia na garganta e nas fossas
nasais e causava febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor nas costas
e abatimento, esse estado permanecia de dois a cinco dias. Finalmente,
a enfermidade assumia sua forma mais violenta: a febre baixava e começavam
a aparecer erupções avermelhadas, que se manifestavam na garganta, boca,
rosto e que depois se espalhavam pelo corpo inteiro. as erupções evoluíam
e transformavam-se em pústulas (pequenas bolhas cheias de pus), que
provocavam coceira intensa e dor – era nesse estágio que o risco de
cegueira era maior, pois, ao tocar o olho, o enfermo podia causar uma
inflamação grave. |
|
Vestiário |
Ambiente destinado
à troca de roupa. |
|
Vestiário de Barreira |
Ambiente exclusivo
para paramentação definida pela
CCIH do EAS.
Serve de barreira (controle de entrada e saída) à entrada da
unidade. Pode estar acoplado ou não a um sanitário ou banheiro. |
|
Vetor |
Agente carregador do inserto. |
|
Vetor Biológico |
Vetor no qual se passa, obrigatoriamente,
uma fase do desenvolvimento de determinado agente etiológico. Erradicando-se
o vetor biológico, desaparece a doença que transmite. |
|
Vetor de Clonagem |
Agentes(plasmídeos ou vírus) carreadores da
seqüência de DNA/RNA a ser inserida durante um experimento em engenharia
genética. |
|
Vias de Penetração
|
Entende-se por via
de penetração o trajeto pelo qual o agente introduz-se no novo
hospedeiro. A via de penetração oferece acesso a tecidos nos quais
o agente pode multiplicar-se ou local onde a toxina, por ele produzida,
pode agir. Freqüentemente, as vias de eliminação e de penetração
são as mesmas. As vias mais importantes, como já salientamos, são: trato respiratório, trato digestivo, trato urinário, pele, mucosas e secreções.
|
|
Vigilância Epidemiológica |
Conjunto de ações que
proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança
nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva,
com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle
das doenças ou agravos. |
|
Vigilância Sanitária |
Constitui a observação
dos comunicantes durante o período máximo de incubação da doença, a
partir da data do último contato com um caso clínico ou portador, ou
da data em que o comunicante abandonou o local em que se encontrava
a fonte primária da infecção. |
|
Virulência |
Grau de patogenicidade de um agente infeccioso.
grau de patogenicidade
de um agente infeccioso que se expressa pela gravidade da doença, especialmente
pela letalidade e proporção de casos com seqüelas. |
|
Vírus
|
Agentes infecciosos
menores que bactérias que podem causar infecção ou tumor e requerem
células hospedeiras para sua proliferação. São constituídos por DNA
ou RNA e um capsídeo.
Elemento genético que
contém ADN ou ARN, capaz de replicação intracelular e que apresenta
um estado extracelular. |
|
Z |
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Zooantroponose |
Infecção transmitida aos animais, a partir
de reservatório humano. |
|
Zoonoses |
São as infecções transmitidas para o homem
a partir de fontes animais. Na maioria dessas doenças, animais domésticos
ou silvestres atuam com reservatório de infecção, podendo o animal apresentar
doença ou apenas ser portador do agente infeccioso. |
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|
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