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Embora crianças vítimas de maus tratos cheguem todos os dias às emergências dos hospitais, o problema da violência raramente é detectado e não são tomadas as devidas providências. Este é o alerta feito por profissionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em artigo recém-publicado na revista Cadernos de Saúde Pública, periódico da Fiocruz.
O trabalho foi feito por pesquisadores do Programa de Investigação Epidemiológica sobre Violência Familiar (PIEVF) do Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj. O estudo foi desenvolvido em dois grandes hospitais públicos de emergência do Rio de Janeiro. Durante três meses, os pesquisadores entrevistaram cerca de 520 adultos que levaram crianças de até 12 anos para atendimento. Além disso, foram analisadas as fichas de notificação preenchidas pelos profissionais da emergência dos hospitais durante suas rotinas de trabalho, e encaminhadas aos conselhos tutelares ao longo de um ano. Os pesquisadores contabilizaram 440 dessas fichas, que notificavam casos de crianças que chegaram às emergências com sinais de agressões físicas, psicológicas e negligências. Posteriormente, foram comparados os dados das entrevistas nas salas de espera com os registros das fichas.
Os resultados indicam que muitos casos são bubnotificados. Há casos de agressões sofridas por crianças que chegam à porta de entrada das emergências, mas, em meio a rotinas atribuladas e estressantes, os médicos e demais profissionais da saúde – muitas vezes sem treinamento adequado – não detectam o problema. “Tal dificuldade não é exclusividade dos hospitais investigados”, destacam os pesquisadores no artigo. “Pesquisas em países onde a discussão sobre a abordagem da violência contra a criança vem de mais longa data também indicam a pequena capacidade de identificar e notificar essas situações”.
Por isso, os autores ressaltam no artigo que a subnotificação desses casos de violência representa uma lacuna grave para a saúde pública. Os pesquisadores recomendam, portanto, “a revisão das estratégias que vêm sendo utilizadas no treinamento das equipes, uma melhor organização dos serviços para o enfrentamento do problema e uma maior integração do setor saúde com as demais instâncias de proteção à criança”.
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