Pesquisa afirma que bromélias não são focos perigosos para o desenvolvimento de vetores da dengue

Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz, da Escola Nacional de Saúde Pública e do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro concluíram que as plantas popularmente conhecidas como bromélias não são microhabitats importantes para o desenvolvimento de mosquitos das espécies Aedes aegypti e Aedes albopictus, dois dos principais vetores da dengue no Brasil. Durante o estudo foram capturados durante quase um ano quase 3 mil espécies de mosquitos encontrados em 120 bromélias. As plantas verificadas foram expostas a chuvas e não foram tratadas com nenhum tipo de inseticida durante a pesquisa e nem nos dez meses anteriores a ela.
 
Do total de mosquitos capturados, quase 80% eram do gênero Culex e cerca de 20% do Wyeomuia. Somente duas larvas de Aedes aegypti (0,07% do total de mosquitos) e cinco de Aedes albopictus foram coletadas (0,18%), o que sugere não serem essas duas espécies bons competidores em relação aos outros mosquitos habitantes naturais de bromélias ou que as fêmeas dessas espécies preferem não depositar seus ovos nesses locais. Os pesquisadores ainda alertam que, por contraste, formas imaturas de Aedes aegypti foram encontradas em 5% das casas da vizinhança.

Fonte: Portal Fiocruz

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