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Ao estudar genomas de mosquitos, um grupo de pesquisadores identificou
diferenças no modo em que um gene único é expresso que determinam se um mosquito
pode ou não transmitir parasitas de malária.
Essa descoberta fornece uma base genética da variabilidade observada na
capacidade dos vetores de populações diferentes de mosquitos. Alguns deles são
capazes de matar os próprios parasitas da malária enquanto outros são condenados
a transmiti-los.
O estudo foi publicado na edição desta sexta-feira (2/10) da revista Science, em
artigo de Stephanie Blandin, do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL)
e do Instituto Nacional de Saúde e da Pesquisa Médica (Inserm), da França, e
colegas.
Os pesquisadores combinaram estudos de interferência de RNA com o amplo
mapeamento do genoma do Anopheles gambiae para mostrar que um único gene em
mosquitos infeccionados com parasitas de malária exprime uma determinada
proteína, chamada TEP1, de modo diferente dentro de populações.
E essas diferenças determinam se os parasitas de malária serão mortos ou não
pelas próprias respostas imunes do mosquito ou se serão transmitidos a um novo
hospedeiro.
Os autores analisaram vários níveis da expressão do gene TEP1 em mosquitos e
observaram como eles afetaram o parasita de malária de roedor, Plasmodium
berghei.
Os resultados indicam que a expressão TEP1 – e a ação de qualquer gene adicional
que influi na proteína TEP1 – é o que determina o destino desses parasitas da
malária em roedores. Segundo a Science, os resultados podem resultar no
desenvolvimento de novos instrumentos para controlar a transmissão de malária no
futuro.
“Os parasitas de malária passam parte de suas vidas no interior de mosquitos e
outra parte dentro de seres humanos. Portanto, ao aprender como os mosquitos
resistem à malária, podemos encontrar novos instrumentos para controlar a sua
transmissão a seres humanos em áreas endêmicas”, disse Stephanie.
Segundo os autores, embora o estudo tenha se concentrado no parasita que causa a
malária em roedores, há evidência que o gene TEP1 também pode estar implicado na
resposta imune dos mosquitos à malária humana – uma conexão que os cientistas
estão explorando e que acreditam pode ajudar no desenvolvimento de programas de
erradicação de malária mais efetivos.
O artigo Dissecting the genetic basis of resistance to malaria parasites in
Anopheles ga, de Stephanie Blandin e outros, pode ser lido por assinantes da
Science em www.sciencemag.org.
Fonte: Agência FAPESP de 2 de Outubro de 2009
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