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A importância de mensurar a efetividade da avaliação dos programas do campo da saúde foi o tema abordado pela pesquisadora da ENSP, Zulmira Hartz, no segundo dia do II Seminário Brasileiro de Efetividade da Promoção da Saúde. Na mesa, coordenada por Regina Bodstein (DCS/ENSP), Zulmira apresentou a metodologia da meta-avaliação – que ressalta a necessidade de verificar os efeitos e as vantagens de uma avaliação – e considerou a institucionalização da avaliação como o modelo adequado para mensurar os programas na área da promoção da saúde.
'E a efetividade da avaliação?' foi o título da palestra da pesquisadora. Para explicar a escolha do tema, revelou que essa questão traduz a discussão sobre o valor da avaliação, e que ela deve estar no âmago da iniciativa mundial da efetividade da promoção da saúde. Ela explicou, ainda, que essa constatação ficou clara no Congresso Internacional de Promoção da Saúde, realizado em 2004, em Quebec, no qual a defasagem entre produção científica e sua concreta tradução na melhoria da qualidade de vida das pessoas foi debatida. “Isso nos obriga a perguntar de que modo as informações produzidas na avaliação podem influenciar as práticas dos atores e favorecer as melhorias sociais”, refletiu.
De acordo com Zulmira, a avaliação é considerada acima de qualquer suspeita em todo o campo da saúde. ‘Ela avalia os outros programas, mas ninguém a avalia’, alertou. Por conta disso, afirmou ser necessário observar quais os efeitos e as vantagens de fazer uma avaliação, além de observar se ela se propõe a responder as próprias exigências que faz. “Portanto, a meta avaliação é o que a gente chama de ação reflexiva, pois a avaliação deve refletir sobre ela mesma para observar se está respondendo às necessidades das informações daquelas pessoas que contrataram”.
Outro ponto abordado pela palestrante diz respeito à institucionalização da avaliação na área da promoção da saúde. De acordo com ela, este processo, apesar de ser visto como pejorativo em alguns casos, é importante para dar respaldo e sustentabilidade ao que está sendo avaliado. “A instituição é fundamental para dar suporte e uma certa sustentabilidade a longo prazo. Mas temos o outro lado, por exemplo, se eu quiser dar uma abordagem mais democrática à minha avaliação, não será sempre que eu terei o apoio da instituição. É um trabalho que, ao mesmo tempo, me dá maior sustentabilidade, mas exige também que eu compreenda melhor a cultura dessa instituição e que haja também, na própria instituição, uma troca de interesses”.
A outra apresentação foi realizada por Louise Potvin, da Universidade de Montreal, no Canadá. A palestrante discorreu sobre a importância de levar em consideração todos os fatores que estão por trás do processo avaliativo. Além disso, afirmou que a avaliação é parte integrante de qualquer programa e, muitas vezes, acaba por fortalecê-lo.
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