FONTES DE INFORMAÇÃO
Consulta - Acervo ENSP
Consulta - Teses e Dissertações
Consulta - Teses em Saúde Pública
Consulta - Periódicos
BVS Saúde Pública
BV Sérgio Arouca
E mais...
SERVIÇOS
Visitas e Treinamentos
Levantamento Bibliográfico
Comutação
Catalogação na Fonte
Acesso Remoto Periódicos Capes
Empréstimo Pessoal
Empréstimo entre Bibliotecas
Solicitação de Cópias
UTILIDADES
Gerenciador de Referências Bibliográficas
Normalização
Conveniências no local
Formulário de Inscrição
2022
2021
2019
2018
2017
2016
2015
2014
Notícias
2020
Como chegar
Nossa equipe
Perguntas freqüentes
Fale Conosco
Mapa do sítio
Em julho de 2007, pesquisadores que atuam no Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF) – o principal experimento no mundo dedicado ao estudo dos efeitos da fragmentação em florestas tropicais – já alertavam que aquela verdadeira floresta laboratório estava seriamente ameaçada pela política de colonização da área.
Dois anos depois, apesar do apelo dos cientistas, publicado na revista Nature, a situação permanece estagnada, segundo o coordenador científico do PDBFF, José Luís Camargo, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
“Desde então, a chegada de novos colonos à área do projeto praticamente cessou, graças à crise econômica. Mas nada foi feito para impedir que isso volte a ocorrer no futuro. Sem uma definição precisa da política de colonização da área, a pressão populacional de Manaus em breve se tornará uma ameaça real ao experimento”, disse Camargo à Agência FAPESP durante a 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada na capital amazonense.
Uma parceria entre o Inpa e o Instituto Smithsonian de Pesquisas Tropicais, nos Estados Unidos, o PDBFF tem o objetivo de avaliar mudanças causadas no ecossistema da floresta tropical à medida que ela é fragmentada. Criado há 30 anos, o projeto já gerou mais de 500 artigos, além de 115 teses e dissertações.
Segundo Camargo, o projeto ocupa uma área de 1 quilômetro quadrado na qual há fragmentos comparáveis de 1, 10 e 100 hectares, ilhados em áreas desmatadas desde a década de 1970. Essa configuração permite o monitoramento comparativo antes mesmo de as áreas terem sido alteradas, o que confere ao projeto um valor científico incalculável. Mas a localização, a apenas 80 quilômetros de Manaus, representa um risco iminente.
“O acesso é relativamente fácil e a pressão urbana tende a aumentar. Manaus já dobrou a sua população nos últimos 20 anos, o que caracteriza uma explosão habitacional. Com os investimentos que serão trazidos à cidade com sua escolha para ser uma das sedes da Copa do Mundo de futebol, essa pressão populacional poderá se tornar incontrolável”, afirmou.
Veja a matéria na íntegra aqui
Fonte: Agência Fapesp
Rua Leopoldo Bulhões, 1480 - Manguinhos - RJ - Brasil - CEP 21041-210 | Tel: (21) 2598-2501 ramais 2504, 2669 e 2648 - Fax: (21) 2290-4925 | e-mail: bvsensp@icict.fiocruz.br | Horário de funcionamento: De 2ª a 6ª-feira das 8h às 17h