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Quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu elevar para 5 o nível de alerta da gripe suína – em uma escala máxima de 6 –, em abril, pareceu a muitos um ato exagerado. Ainda mais que nas semanas seguintes o número de mortes permaneceu baixo e o temor de uma pandemia mundial diminuiu. Sendo que a primeira análise do vírus influenza A (H1N1), publicada na edição do dia 15 de maio da revista Science, aponta que a decisão da OMS foi justificada. Segundo o estudo, feito por um grupo internacional de pesquisadores, a ameaça do vírus ainda não passou. Não por coincidência, no dia 12 de maio a OMS divulgou que o número de casos passou de 5 mil, em 30 países, com 61 mortes confirmadas.
De acordo com a pesquisa, o vírus é transmitido mais facilmente do que o da gripe sazonal e é potencialmente tão letal como a gripe asiática de 1957, que causou a morte de cerca de 2 milhões de pessoas no mundo. No ano passado, uma análise feita pelo Banco Mundial concluiu que, se uma pandemia do tipo ocorresse atualmente, poderia matar mais de 14 milhões de pessoas e consumir 2% da economia mundial.
No estudo publicado, os cientistas basearam a análise em dados obtidos no México, incluindo a distribuição do vírus pela população e o potencial de provocar uma epidemia.
“Essa primeira análise indica que poderemos ter cenário compatível com os das pandemias do século 20 com relação à extensão da distribuição. Mas é muito difícil quantificar, no atual momento, o impacto que poderá ter na saúde humana”, disse o professor do Departamento de Epidemiologia e Doenças Infecciosas do Imperial College London, no Reino Unido, Neil Ferguson.
Os autores do estudo ressaltam que os dados disponíveis atualmente ainda são muito incompletos e que incertezas a respeito da epidemia continuam, mas afirmam que a pesquisa poderá ajudar a definir uma base científica para as decisões em políticas públicas, como o fechamento de escolas em áreas de risco.
A análise estima que ocorreram entre 6 mil e 32 mil casos de infecções pelo H1NI no México até 30 de abril. Isso implica que o percentual de casos fatais estaria entre 0,4% e 1,4%. A epidemia parece ter se iniciado em meados de fevereiro, na cidade de La Gloria, no estado de Veracruz.
Os pesquisadores também determinaram a transmissibilidade do vírus – o número de casos, em média, gerados por um determinado caso no curso de um período de infecção. O grupo usou três diferentes métodos para a estimativa e o resultado (entre 1,4 e 1,6 caso) é similar ou um pouco inferior ao das pandemias de 1918, 1957 e 1968.
O artigo Pandemic potential of a novel strain of influenza A H1N1: early findings, de Neil Ferguson, pode ser lido por assinantes da Science aqui.
Fonte: Fapesp
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