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Publicada em: 16/09/2008
Rafael Vinícius
Projeto liderado pelo Centro Latino-americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme/Opas), as Bibliotecas Virtuais em Saúde (BVS) buscam ampliar o acesso à informação científica e tecnológica em saúde de relevância e reduzir as iniqüidades entre os povos. A fim de democratizar a informação entre as temáticas das BVS`s da Fiocruz, trocar experiências e propor novos avanços para o campo da informação científica e tecnológica em saúde, profissionais se reuniram na oitava edição do Congresso Regional de Informação em Ciências da Saúde (Crics8). As BVS`s temáticas são consideradas ferramentas essenciais de interação entre profissionais, professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação e sociedade em geral.
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Reunião BVS Fiocruz |
Durante o encontro, a diretora do Icict, Ilma Noronha, defendeu o acesso livre à informação e afirmou que as BVS funcionam como estratégia para viabilizá-lo. “A acessibilidade é importante em qualquer lugar do mundo e todos nós devemos aproveitar esse encontro para radicalizarmos nesse sentido. Todos os anos, as grandes instituições de ensino e pesquisa comprometem boa parte de seus orçamentos com assinaturas de revistas especializadas, mas nem todos os países conseguem arcar com os custos”, concluiu Ilma.
A BVS Integralidade foi apresentada pela doutora Roseni Pinheiro, do Instituto de Medicina Social da Uerj. Roseni explicou que para resgatar a responsabilidade pública do campo da saúde, esta temática procura fortalecer a estratégia de socialização do conhecimento produzido pelas instituições de ensino. Além disso, a doutora comemorou o número de acessos do portal que recebeu quase 12 mil visitas em 2008. Ela ainda aproveitou para falar dos desafios para a BVS Integralidade que incluem aprimorar os descritores do campo da informação para viabilizar a integração dos conhecimentos.
A BVS Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP) também comemorou o número de acesso, cerca de 60 mil em 2007. Mas, segundo o doutor Rivaldo Venâncio, membro do comitê consultivo da BVS DIP, a meta é que esse número chegue a 100 mil até 2010. Venâncio aproveitou a apresentação para defender a democratização e a universalização de toda a informação relevante para a saúde. “As informações fornecidas em português e espanhol atingem parcela significativa de usuários e o acesso é democrático e organizado, o que favorece o desafio de popularizar o uso entre os trabalhadores do SUS”, destaca Venâncio.
O vice-diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Paulo Roberto Elian dos Santos, apresentou a nova BVS História e Patrimônio Cultural da Saúde, organizada em uma rede social que engloba onze países da América Latina e Caribe, como Brasil, Costa Rica e Argentina. A intenção desta biblioteca virtual é promover a publicação eletrônica on line de textos completos, personagens da saúde e patrimônio arquitetônico dos países participantes. “Destaco a experiência chilena, que além de apontar Salvador Allende como um dos seus personagens, apresenta em todos os hospitais do país um representante responsável pelo patrimônio histórico”, afirma Elian.
A Biblioteca Virtual Violência em Saúde, caçula das BVS, teve o levantamento da produção intelectual encontrada em artigos e periódicos como ponto de partida de seu trabalho. “Integrar as fontes, facilitar o acesso e criar um diretório de pesquisadores são os principais objetivos da biblioteca, que terá o seu acervo completo até março de 2009”, conclui a doutora e representante Cecília Minayo. Apesar do crescimento da internet, ela destaca que a integração das bibliotecas virtuais com as tradicionais é fundamental para o sucesso do projeto.
A doutora Aparecida Tiradentes, representante da BVS Educação Profissional em Saúde, apresentou a BVS como resultado da confluência de vários campos, com destaque para a sociologia do trabalho e para as ramificações do tema saúde. “Com o aumento da demanda da informação técnico-científica na área da educação profissional em saúde, tanto das instituições como dos profissionais, esta biblioteca virtual gera uma confluência instigante”, explica Aparecida.
Rede BLH disponibiliza informações sobre o aleitamento materno
João Aprígio, coordenador da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano fechou as apresentações com a nova BVS Aleitamento Materno (AM). “A missão da BVS AM é focar no intercâmbio de conhecimento e condições que facilitam a transferência de tecnologia para o aleitamento, além de transformar a biblioteca no portal do tema na América Latina”, destaca Aprígio. Com a condução operacional do Icict, o projeto funciona como elemento estratégico de cooperação na região Ibero-Americana e dá ênfase a redução da mortalidade infantil.
Com a presença de diversos membros de sociedades latino-americanas de pediatria, a reunião sobre aleitamento materno abordou a idéia do desenvolvimento dos bancos de leite humano e da disponibilidade de informação sobre amamentação na rede. De acordo com João Aprígio, o mais importante nesta temática é que as redes de aleitamento sejam formadas dentro das sociedades de pediatria. “O ideal é que a BVS Aleitamento Materno seja uma rede de conhecimento”, acrescenta Aprígio.
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